Latência é o tempo que leva para uma solicitação viajar do remetente ao receptor e para o receptor processar essa solicitação. Em outras palavras, é o tempo que leva para a solicitação enviada do navegador ser processada e retornada pelo servidor.
Considere uma loja de comércio eletrônico simples que atende usuários em todo o mundo. A alta latência tornará a navegação por categorias e produtos muito difícil e, em um espaço tão competitivo quanto o varejo online, os poucos segundos extras podem representar uma fortuna em vendas perdidas.
Embora não haja um número claro para uma boa latência, porque cada caso é único em sua própria maneira, como diretriz, o seu site deve tentar carregar completamente em 3 segundos. Isso significa imagens, scripts, elementos dinâmicos, tudo precisa ser carregado em menos de 3 segundos.
Haverá algum atraso criado pelo próprio cliente, pois o navegador precisa de tempo para processar as solicitações e renderizar a resposta. Portanto, embora 3 segundos possam parecer suficientes para carregar alguns kb de dados, a verdade é que você deve estar muito atento ao tamanho e à complexidade do seu código e das solicitações, pois eles demoram um pouco para carregar e renderizar.
Fornecer um bom serviço em todo o mundo não é bom apenas para a sua imagem, é bom para o seu negócio. Você logo perceberá que a má experiência do usuário afetará diretamente os seus resultados financeiros.
Para usar o exemplo de comércio eletrônico, aqui está uma pequena citação de Yoast que colocará as coisas em perspectiva: 79% dos compradores online dizem que não voltarão a um site se tiverem problemas com a velocidade de carregamento.
E não vamos esquecer que os sites de carregamento rápido têm taxas de conversão mais altas e taxas de rejeição mais baixas. Portanto, não é uma questão de se você deve ou não investir na otimização da velocidade de carregamento em várias regiões, mas sim se você pode se dar ao luxo de não o fazer.
Existem milhares de pequenas variáveis que compõem a latência da sua rede, mas elas se enquadram principalmente em uma destas 4 categorias:
Meios de transmissão – seus dados viajam por grandes distâncias em diferentes formas, seja por meio de sinais elétricos em cabos de cobre ou ondas de luz em fibras ópticas. Cada vez que eles mudam de um meio para outro, alguns milissegundos extras serão adicionados ao tempo de transmissão geral.
Carga útil – quanto mais dados são transferidos, mais lenta é a comunicação entre o cliente e o servidor.
Roteadores – reserve um tempo para analisar as informações do cabeçalho de um pacote e, em alguns casos, adicione informações adicionais. Cada salto que um pacote dá de roteador a roteador aumenta o tempo de latência. Além disso, dependendo do dispositivo, pode haver pesquisas de endereços MAC e tabelas de roteamento.
Atrasos de armazenamento – podem ocorrer atrasos quando um pacote é armazenado ou acessado. Isso resulta em um atraso causado por dispositivos intermediários, como interruptores e pontes.
A latência da rede é sempre medida em milissegundos (ms) e exposta por meio de duas métricas – Tempo até o primeiro byte e Tempo de ida e volta. Você pode usar qualquer um deles para o teste em sua rede. No entanto, independentemente do que você escolher, certifique-se de manter todos os registros na mesma categoria de teste. É importante monitorar todas as alterações e abordar os culpados se quiser garantir uma experiência do usuário tranquila e manter a pontuação de satisfação do cliente alta.
Tempo até o primeiro byte
O tempo até o primeiro byte (TTFB) é o tempo em que o primeiro byte de cada arquivo chega ao navegador do usuário após o estabelecimento de uma conexão com o servidor.
O próprio TTFB é afetado por três fatores principais:
Uma boa maneira de testar latência de entrega é utilizando ferramentas de performance web, como GTMetrix e WebPageTest. Essas ferramentas permitem que você selecione multiplos pontos de teste, sendo assim, é possível verificar sua latência em SP e outras regiões.
Para aprender mais sobre ferramentas de performance, recomendamos a leitura dos artigos abaixo:
Referencia: https://sematext.com/blog/what-is-latency/
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