A alternativa ao Cloudfront paga em reais
O Cloudfront é uma das principais CDNs (Content Delivery Networks) usadas no mundo, principalmente por integrar o portfólio de serviços oferecidos pela AWS (Amazon Web Services), o que o torna uma alternativa prática para muitos usuários que possuem outros serviços neste provedor de cloud. Porém, ele traz um dos principais pontos fracos dessa plataforma: o billing complexo e cobrado em dólares. Além disso, ele está sujeito à tributação sobre a importação de serviços de cloud, o que pode elevar seu custo total em até 50%. A maioria dos usuários não pagam este imposto, mas, com isso, estão gerando um grande passivo tributário
Quanto o Cloudfront pode custar?
Vamos calcular o valor de 10TB de transferência. O billing da AWS é muito complexo, o que deixa muitos usuários confusos, mas vamos parte por parte. O custo do Cloudfront para entrega na America do Sul é de 0,11 USD/GB. Este já é um fator que traz muita confusão. O custo para entrega de conteúdo por pontos de presença em diferentes continentes varia. Você pode até escolher entregar seu conteúdo por pontos de presença na América do Norte para pagar um valor mais barato no tráfego, porém, isso compromete o principal propósito de uma CDN: entregar conteúdo em servidor próximo ao usuário para reduzir latência. Desta forma, convertendo este valor para uma cotação do dólar a 5 reais, temos que 10TB custam cerca de 5.500 reais.
Porém, um importante ponto que é esquecido por grande parte do usuários é que o Cloudfront não é cobrado apenas pelo tráfego, mas também por requisições. A quantidade de requisições (ou solicitações http/https) varia muito de aplicação para aplicação, mas vamos fazer uma estimativa conservadora. Suponha que esta aplicação que trafega 10TB por mês tenha um tamanho médio de requisição de 20KB (o que já é maior que muitas imagens). Para a conta bater, são necessárias 500 milhões de solicitações. O custo por cada 10.000 solicitações https em servidores na América do Sul é de 0,022 USD (https por que vamos convir que site sem criptografia é uma péssima prática). Usando a mesma cotação acima para converter os valores, temos que 500 milhões de solicitações https também custam 5.500 reais. Ou seja, as requisições podem até dobrar a fatura.
Sem considerar outras cobranças, como, por exemplo, por invalidação ou limpeza de cache, temos um total de 11.000 reais para uma aplicação de 10TB, sem impostos. Com impostos a conta pode chegar a até 16.500 reais. Na GoCache, um dos maiores provedores de CDN no Brasil, esta aplicação geraria um custo de apenas de 3.399 reais, sem cobrança por solicitações http/https.
A GoCache pode substituir o Cloudfront?
Para maioria dos casos a resposta é sim! Você pode duvidar que uma CDN brasileira tenha desempenho comparável à CDN da AWS, mas quando se trata de performance para audiência brasileira, a competição é acirrada, como você pode ver nos dados extraídos da ferramenta de medição de performance PerfOps, apresentados abaixo abaixo.
Comparação do tempo de reposta do servidor entre Cloudfront e GoCache no Brasil
Estes dados ainda podem conter o viés da audiência usada pela ferramenta, caso esta se concentre no Sudeste. Neste caso, a performance da GoCache pode ser ainda superior ao Cloudfront, pois possui pontos de presença nas regiões Nordeste, Sul e Norte, enquanto o Cloudfront possui apenas dois pontos de presença, um em São Paulo e outro no Rio de Janeiro. Você pode comparar o tempo de ping (latência) em mais de 100 provedores de todas as regiões do Brasil através do ISPTools (links: http://www.isptools.com.br/ping#287!0!www.gocache.com.br e http://www.isptools.com.br/ping#548!0!aws.amazon.com)
Em termos de migração, você não precisa abandonar seus servidores de DNS atuais. A GoCache suporta apontamento via CNAME. Basta configurar o endereço de origem de cada entrada a ser migrada no painel e substituir o endereço de distribuição do Cloudfront pelo da GoCache na sua zona de DNS. A partir daí, o cache dos conteúdos estáticos já é feito automaticamente. Mas caso prefira, a GoCache também tem seus próprios servidores de DNS, cujas configurações também podem ser feitas via API.
Se você aplica cache de conteúdo dinâmico em seu site, também não precisa se preocupar. A GoCache tem um motor de regras de comportamento similar ao Cloudfront com todas as opções de comportamento, como evitar o cache na presença de determinados cookies ou headers, chave de cache por cookie, header ou localização, entre outras possibilidades. Essa estratégia de cache também é viabilizada pela limpeza instantânea de cache e pela limpeza via API. E para aqueles que fazem uso do Lambda@Edge, alguns dos principais casos de uso podem ser feitos por meio do mesmo motor de regras, como redirecionamentos customizados, sobrescrever headers, apontar para uma origem diferente, entre outros.
Critérios do motor de regras
Ações do motor de regras
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