SEO é o acrônimo para “Search Engine Optimization“, ou Otimização para Mecanismos de Busca, e consiste no uso de técnicas, processos e ferramentas para melhorar o posicionamento de um site nos resultados de mecanismos de busca, com o objetivo de gerar mais vendas. É um dos pilares do Marketing Digital, juntamente com o SEM.
O uso de uma CDN ajuda a melhorar o SEO pois o desempenho do site é um fator importante de pontuação para o posicionamento na página de resultados das buscas. Além disso, o uso de certificado SSL, que na GoCache é oferecido gratuitamente, também ajuda com esta pontuação.
Nesta publicação, você descobrirá 6 importantes truques e dicas de SEO para ajudar seu site, loja virtual ou blog a vencer seus concorrentes em 2017 e nos próximos anos.
Para a maioria dos blogueiros e proprietários de sites, as principais atividades de SEO se resumem a criar links em sites confiáveis de alta qualidade, trabalhando duro na promoção de conteúdo, buscando pessoas influenciadoras e assim por diante.
Embora essas coisas sejam certamente necessárias porque elas dão ótimos resultados, elas funcionam ainda melhor quando estão emparelhadas com uma boa otimização técnica do site.
O bom SEO é sobre como tornar o seu site amigável para os mecanismos de busca, o que, por sua vez, aumenta muito seu ranking nas consultas.
Então, como você se certifica de que você fez tudo para garantir que seu SEO irá funcionar?
Nós preparamos uma lista de verificação detalhada dos melhores truques técnicos de SEO que você pode seguir para ultrapassar seus competidores.
1. Otimização para mobile
Desde o ano passado, as plataformas móveis ultrapassaram os dispositivos desktop quando se trata de consumo de conteúdo, e o Google seguiu o exemplo, já que o índice móvel se tornou seu índice principal de pesquisa.
Além disso, de acordo com os números do Relatório de Tendências da Internet ‘Mary Meeker’ para 2017, a taxa de crescimento das vendas de smartphones aos clientes diminuiu de 80% para apenas 3%, o que mostra que a maioria das pessoas tem um smartphone hoje em dia.
Veja como você deve otimizar para mobile:
Design responsivo: Este tipo de design depende do mesmo código HTML, independentemente do dispositivo, mas o torna diferente dependendo do tipo de exibição, o que resulta em uma visão ideal sempre. O Google prefere também páginas web responsivas.
Velocidade da página: Como nem todos os dispositivos móveis possuem conexões de hardware ou de internet suficientemente potentes, a velocidade da página é essencial em dispositivos móveis. Você precisará compactar suas imagens, tornar seu código leve e fazer uso do cache. Uma dica pra fazer parte desse serviços é utilizar um CDN, que irá otimizar o uso da cache e imagens nos navegadores, além de responder muito mais rápido às requisições de dados.
Deixe seus Meta Títulos e descrições “amigáveis para SEO”: Isso é bastante semelhante ao que você faria ao otimizar a área de trabalho. Mas, você precisa ser ainda mais conciso aqui, porque há menos espaço de tela disponível.
AMP: Também conhecido como Páginas Mobile Aceleradas, são versões reduzidas de páginas HTML, que podem aumentar a velocidade da página, tempos de carregamento mais rápidos, bem como o envolvimento do usuário.
Quanto a como você deve otimizar, concentre-se mais em tornar suas manchetes mais atraentes em vez de infundi-las com palavras-chave. Inclua chamadas para ação. Além disso, use uma imagem em destaque que atinja sua atenção.
Usar marcação semântica correta: Quando você usa “marcação de esquema” (schema markup), você está dizendo ao mecanismo de pesquisa quais são suas palavras, e não apenas o que elas dizem.
Por exemplo, procurar por “Vingadores” pode resultar em você encontrando mais informações sobre a franquia de filmes bem-sucedida, quando na verdade você procurava uma definição da palavra. É por isso que você precisa fornecer ao mecanismo de pesquisa os dados corretos do vocabulário.
2. Otimizar a busca por voz
Embora fosse uma novidade no passado, a busca por voz tem crescido em termos de popularidade, e é por isso que é tão importante que otimize para isso. Veja como:
Concentre-se em palavras-chave de Long-Tail (cauda longa). Enquanto a maioria das pessoas escreve em poucas palavras, quando se trata de voz, há maior probabilidade de explicações detalhadas, que devem ser suas palavras-chave de cauda longa (Long Tail Keywords).
Utilize linguagem humana: Em vez de pesquisar palavras-chave, tente fazer um brainstorm sobre os tópicos que seus seguidores podem realmente procurar. Pense mais em termos de discurso humano real. Você pode testar as consultas você mesmo e ver como elas são efetivas.
Faça o seu conteúdo de “perguntas frequentes” mais amigável: Em vez de apenas obter todas essas respostas em suas páginas de perguntas frequentes, faça delas parte do conteúdo do sua página.
3. Otimizar o Conteúdo
O Google está constantemente trabalhando em diferentes maneiras de exibir conteúdo mais relevante, o que significa que você deve otimizar seu conteúdo para torná-lo mais fácil para eles. Faça o seguinte:
Otimize os trechos em destaque: Os trechos em destaque que aparecem em SERPs (página de resultados) geralmente são seguidos por uma imagem e uma resposta direta à pergunta do usuário para que eles nem sequer tenham que clicar na página para obter uma resposta. Divida seu conteúdo em etapas para que possa ser lido como uma instrução clara e escolha uma imagem relevante.
Utilize Listas: Artigos-listas são sempre populares com qualquer tipo de público, seja eles ordenados ou não ordenados. Uma vez que as pessoas procuram conteúdo em primeiro lugar, listas lhes dão a chance de fazer isso através do uso inteligente de opções cativantes. Veja um exemplo abaixo:
HTML correto: tornar o seu HTML semanticamente correto pode dar um pouco mais de trabalho, mas esse código é preferido pelos rastreadores do mecanismo de pesquisa. Além disso, o conteúdo HTML semanticamente correto resulta em tempo de carregamento mais rápido.
Otimização de palavras-chave – Enquanto o preenchimento de palavras-chave é uma coisa do passado, o uso estratégico e inteligente de palavras-chave segue sendo relevante. Mas, também depende de onde você deseja inseri-los. Por exemplo, os locais mais efetivos para inserir sua palavra-chave são seus títulos, conteúdo, URLs, bem como títulos de imagens e texto alternativo (o atributo “alt” existente nas tags de imagens. <img alt="”Bolo" de chocolate” …> ).
Otimizar títulos e descrições: Com títulos, você tem um espaço de cerca de 65 caracteres para engajar o usuário a clicar no seu link, bem como para uma busca mais amigável no mecanismo de busca. Isso significa que há espaço para uma ou duas palavras-chave ou frases. As descrições são exibidas abaixo do seu título e URL. Eles não afetam sua classificação, mas eles estão lá para seus leitores.
Se você estiver usando um plugin no seu WordPress, como SEOPressor Connect ou SEO Yoast (veja a imagem abaixo), você tem muitas opções para otimizar seus títulos e descrições tanto para desktop quanto para celular. Veja:
Use conteúdo relevante: O conteúdo de alta qualidade é essencial, mas sem SEO adequado, os mecanismos de busca não podem dizer se o seu conteúdo é bom.
Você pode fazer com que eles vejam seu conteúdo como mais relevante, incluindo sua palavra-chave ou tópico dentro do título, URL, texto alternativo, bem como dentro de seus artigos. Além disso, o conteúdo precisa ser envolvente, não apenas para outros sites, mas também para você.
4. Otimizar Links
Quando dizemos links, estamos falando o URL da sua página, bem como todos os links de entrada e saída:
URLs amigáveis para SEO: Esse tipo de URLs deve conter uma palavra-chave relevante e descritiva, ao contrário de números aleatórios. Além disso, os URLs que apresentam conteúdo duplicado exigem que você configure um URL canônico para eles (a tag “canonical” do HTML).
Use Links de saída e de entrada: Os links possuem grande peso quando se trata de SEO. Os links de saída para sites de autoridade podem ajudar a aumentar o ranking do seu site, enquanto os links de entrada ajudam os motores de busca a rastrear seu site e determinar quais palavras-chave e páginas são mais importantes.
5. Melhorar a velocidade do site
Um site que carregue rapidamente é muito importante para ganhos em SEO. Você pode melhorar o desempenho do seu site fazendo o seguinte:
Otimizar imagens: imagens de alta qualidade são uma obrigação nos dias de hoje, mas não podem impactar no tempos de carregamento da página. As coisas que você pode fazer incluem:
reduzir as dimensões da imagem: você não deve usar a imagens originais de sua câmera, com resoluções enormes. Imagens grandes, que ocupam a tela toda, precisam no máximo de 1500 pixels de largura. Imagens menores podem facilmente ficar com 600 pixels ou menos.
comprimir a imagem: Você podeutilizar o TinyPNG, por exemplo. Um ótimo compressor de imagens gratuito.
Utilizar uma CDN: Uma CDN dirá para os navegadores qual a melhor forma de baixar as imagens, utilizando caches e roteamentos sofisticados. Além disso, a própria CDN pode comprimir as imagens, sob demanda.
Cache do navegador: com o cache do navegador, os arquivos do seu site são salvos em no dispositivo do usuário, o que significa que, quando eles visitam o site novamente, ele irá carregar muito mais rápido. Para habilitar a configuração do navegador, você precisará editar o código dos cabeçalhos das solicitações de seus arquivos de recursos (ou utilizar uma CDN).
Use uma CDN ou Rede de entrega de conteúdo (Content Distribution Network): Uma CDN é uma rede de servidores que são colocados em todo o mundo e que armazenam em cache o conteúdo de suas páginas da web, como imagens, scripts e assim por diante.
O uso de uma CDN permite que o conteúdo estático seja baixado do ponto mais próximo do usuário, o que resulta em uma velocidade de carregamento muito maior. Além disso, CDNs otimizam o uso das caches dos navegadores e comprimirem os arquivos de texto e até as imagens.
As CDNs são muito importantes para acelerar o carregamento de páginas Web, por isso seu uso tem crescido tanto no Brasil e no Mundo e, também por isso, é um ponto muito falado neste artigo.
6. Use HTTPS em vez de HTTP
O HTTPS possui inúmeras vantagens, desde o ranking do Google até um aumento da segurança e da privacidade. Simplificando, o HTTPS garante que o seu site não seja alterado por um terceiro, e torna os dados dos seus visitantes mais seguros. Todas as comunicações também são criptografadas, o que o torna adequado para lojas e lojas online.
Além disso, junto com o HTTPS pode-se utilizar o suporte ao HTTP/2, que é a nova versão desse procolo e proporciona ganhos excelentes na velocidade de carregamento pelo fato de fazer todas requisições em uma única conexão, ao invés das dezenas de conexões feitas pela versão antiga do HTTP.
Normalmente é necessário pagar pelos certificados SSL, que permitem o uso de HTTPS. No entanto, você pode encontrar uma solução de SSL Gratuito neste link.
A palavra final
O SEO é necessário para ajudar o Google a perceber que seu conteúdo é útil e relevante. Se você fizer isso, recompensará seu site ou seu blog com o ranking que merece. No entanto, apenas concentrar seus esforços de SEO em seu conteúdo não é suficiente.
Os truques de SEO apresentados aqui são um herói desconhecido quando se trata de classificação, e é por isso que você deve dedicar algum tempo e esforço para torná-lo tão bom quanto possível.
Em tempo:
• Você está implementando alguma dessas táticas técnicas de SEO hoje?
• Você tem algumas dicas adicionais que você gostaria de compartilhar ou sugerir?
• Você se preocupa em fazer SEO para o seu conteúdo?
Como sempre, gostaríamos de ouvir de você, então deixe seus comentários abaixo.
https://gocache.com.br/wp-content/uploads/2021/11/gocache-nova-preta.png00Go Cachehttps://gocache.com.br/wp-content/uploads/2021/11/gocache-nova-preta.pngGo Cache2017-07-10 21:11:572017-09-11 15:45:136 truques e dicas de SEO para vencer seus concorrentes
Bem-vindo a 2017, o ano da Internet mais segura. Você ainda não utiliza SSL para que seu site seja acessado via HTTPS? É muito provável que isto mude neste ano.
HTTPS & SSL
O “https” que é exibido na barra de endereços do navegador demonstra que o site possui um certificado SSL instalado. SSL é a abreviação para Secure Sockets Layer. É um protocolo de comunicação que cria um canal criptografado entre o servidor e o navegador, para garantir o sigilo e a segurança dos dados transmitidos. É comumente utilizado para tornar mais seguros os pagamentos online e a autenticação de dados em áreas com acesso restrito. Os usuários de um website reconhecem a segurança quando visualizam o “cadeado fechado” na barra de endereço do site.
Por que usar SSL se tornou praticamente obrigatório?
Tudo começou em 2014, quando o Google anunciou que o uso de SSL seria considerado um fator importante no posicionamento de um site nas páginas de resultados de buscas (SERPs). Este foi oficialmente o início do movimento por uma internet mais segura.
Em seguida, em Setembro de 2016, o Google fez um novo anúncio, estabelecendo Janeiro de 2017 como o mês em que todo e qualquer formulário que solicite senha, ou cartão de crédito, deve obrigatoriamente utilizar HTTPS, ou será exibido como inseguro no Chrome.
Por que isso é importante?
Bem, no Brasil o Chrome é “um pouco” mais utilizado do que os demais navegadores (fonte StatCounter):
Ou seja, se você tem um formulário para alguma área logada em seu site e não utiliza HTTPS, 3 de cada 4 visitantes estão recebendo um aviso de “não seguro”.
E o Google irá além, conforme o anúncio de Setembro de 2016 eles pretendem exibir como “inseguro” no Chrome todos os sites que não utilizarem HTTPS em todo o site!
Apesar de ainda não haverem divulgado a data para esta última mudança, melhor prevenir do que remediar, certo?
Como adquirir um certificado SSL?
Existem duas opções, o certificado tradicional e pago, ou o certificado gratuito. O certificado pago pode ser adquirido através de diferentes entidades certificadoras tradicionais. A alternativa mais econômica e simples é o certificado gratuito da Let’s Encrypt.
A Let’s Encrypt foi fundada em Abril de 2016, justamente com o objetivo de ajudar a tornar a internet mais segura. Seu certificado gratuito pode ser obtido rapidamente e renovado automaticamente, para utilização em qualquer website. Além disso, o certificado da Let’s Encrypt não necessita de um endereço IP dedicado para sua instalação, neste caso dependendo de ter a extensão SNI habilitada no servidor web em questão.
Ainda existem algumas limitações, comparado a outras certificadores, como a não possibilidade de emissão de certificados Wildcard e nem do tipo EV (Extended Validation SSL), que mostra a barra verde completa no navegador com informações específicas da empresa.
Apesar disso, atende muito bem aos requisitos de segurança para tornar o site mais seguro e ainda impacta positivamente o SEO.
Agora você não tem mais motivos para deixar de usar o HTTPS em seu site, está esperando o quê?
https://gocache.com.br/wp-content/uploads/2021/11/gocache-nova-preta.png00Go Cachehttps://gocache.com.br/wp-content/uploads/2021/11/gocache-nova-preta.pngGo Cache2017-01-10 11:03:512017-06-29 14:48:37HTTPS, Google Chrome e o seu site
*artigo publicado originalmente no site E-commerce Brasil: link
Você já considerou utilizar uma CDN para seu site ou ecommerce?
Tecnologia evoluir rapidamente não é novidade para ninguém, na verdade hoje em dia é o esperado. O problema é que a Tecnologia da Informação está presente em tantas frentes distintas que fica difícil acompanhar. Para um médico ler todas as publicações de um ano precisaria de mais de 400 dias lendo sem parar.
Acredito que na TI estejamos avançando a passos largos na mesma direção. A consequência dessa enxurrada de informação é que, muitas vezes, você acaba ficando para trás por não conhecer algo que evoluiu e se tornou útil, ou até mesmo essencial.
O que levou a este artigo. A maioria dos profissionais web já se deparou com o termo CDN – Content Delivery Network (Rede de Distribuição de Conteúdo) – ou leu a respeito. O conceito é simples, espelha-se o conteúdo do site de seu servidor de origem(onde está hospedado) para servidores distribuídos geograficamente em datacenters estratégicos, para que, ao acessar um site, o usuário final receba os arquivos armazenados no data center mais próximo, reduzindo assim a latência e melhorando a experiência do usuário.
Para ter uma ideia, calcula-se que mais da metade do tráfego mundial passa por CDNs e só a Akamai, a maior delas, trafega 30% de todos os dados do planeta. Todos os grandes sites, como Google, Facebook, Youtube, Amazon, utilizam CDNs. Mas agora esta tecnologia está também acessível a médias e pequenas empresas, através de novas CDNs e novas tecnologias.
Sem uma CDN os usuários buscam as páginas diretamente no servidor de origem.
Com o a CDN o conteúdo fica distribuído geograficamente e o usuário acessa o servidor mais próximo
Inicialmente considerada uma ferramenta importante para sites com conteúdo estático muito pesado, como por exemplo filmes. Hoje em dia este tipo de plataforma oferece muito mais do que apenas a melhora na latência (que não deixou de ser importante).
Neste artigo vamos analisar 12 motivos fundamentados em dados para a utilização de uma CDN e como isso pode ajudar a melhorar a competitividade do seu site.
Por que usar um CDN?
Muitas das melhores marcas e sites hoje em dia usam CDNs porque servem a audiências globais e precisam entregar conteúdo de forma rápida e eficiente. De acordo com o site BuiltWith, mais de 51% dos top 10.000 sites do mundo estão usando uma CDN. Se expandirmos a análise para os top 100.000 esta proporção cai significativamente. O motivo para isso é muito simples – as empresas menores ainda não perceberam o quão benéfica uma CDN pode ser.
No Brasil este cenário é ainda pior, pois graças à falta de alternativas competitivas em nosso mercado havia apenas um grande player internacional cobrando muito caro pelo uso de sua CDN. Isto criou a associação do termo “CDN” a algo “caro” e “apenas para as grandes empresas”. Felizmente este cenário mudou e hoje existem alternativas bastante viáveis economicamente, mesmo para as micro e pequenas empresas.
Com dados do mesmo site, quando avaliamos a situação do Brasil, temos a seguinte tabela (Agosto/2016):
Comparados à média de mundial, os top 100 mil sites no Brasil estão bem próximos ao resto do mundo, mas os demais estão apenas abaixo da metade da média.
A evolução do tamanho médio das páginas web
O tamanho médio das página Web vem crescendo rapidamente à medida que a velocidade de conexão à internet melhora. Segundo o httparchive.org, o tamanho médio das página na web em 2010 era de 632 KB, em2016 é 2.456 kB.Um crescimento de 389%!
Os componente da página aumentaram em tamanho, em especial as imagens, que cresceram quase 365%, quase 4x. Mesmo com velocidades de conexão maiores, não há como evitar que o tempo de carregamento das páginas aumente consideravelmente.
Além do tamanho maior das páginas, o meio utilizado para acesso também mudou.
A revolução mobile
Em 2014 o acesso móvel superou o acesso via desktop, e desde então essa diferença só faz crescer.
Vejamos a seguir, em pesquisa da GWI – Global Web Index – do primeiro semestre de 2016, mais dados relevantes.
A maioria da população brasileira possui um smartphone:
O uso do smartphone como meio para acessar a internet só aumenta, o de desktops vem caindo lentamente.
E a importância atribuída ao smartphone como principal meio de acesso à web já superou a do desktop:
A consequência disso é que muitos sites já tem por filosofia o “mobile first”, priorizando o acesso mobile. É lógico deduzir que o progressivo aumento no tamanho médio das páginas torna-se uma grande dor de cabeça, dada a péssima qualidade das conexões de dados móveis no Brasil. É este mais um dos motivos que impulsionam a adoção de uma CDN. Mas conforme o título deste artigo, evidenciaremos outros benefícios que podem não ser tão intuitivos à primeira vista.
1. Melhor desempenho e menor latência
O mais conhecido benefício da utilização de uma CDN. É uma maneira simples e fácil de aumentar a velocidade de carregamento dos websites e reduzir a latência.
”A utilização de uma CDN nos permite terminar a conexão mais perto do usuário, o que pode reduzir significativamente o custo de handshake TCP e TLS. Para melhores resultados, você deve utilizar uma CDN para servir tanto conteúdo estático quanto dinâmico”
– Ilya Grigorik, Engenheiro de Desempenho do Google
Segundo Andreas Grabner em seu blog about:performance, há um erro muito comum no desenvolvimento web. Os desenvolvedores não utilizam todas as camadas corretas de cacheamento (navegador, CDN, servidor web e servidor de aplicação).
Não confie apenas em argumentos, confira os dados
Vejamos um teste simples com um site em WordPress. Utilizamos o tema “Verbosa” e algumas imagens pesadas, de alta resolução e tamanho superior a 500KB.
O site usado foi o www.gowp.com.br e a ferramenta Web Page Test. Simulamos acessos via Desktop (conexão via Cabo com 5Mbps) e dispositívo Móvel (conexão via 3g com 1,6Mbps). Fizemos 5 testes de acesso com navegador Chrome e acesso a partir do EC2 da Amazon Brasil.
Atenção às colunas “Start Render”, que mostra o tempo para o início da exibição da página e afeta diretamente a percepção de velocidade do usuário final, e o “Load Time”, que é o tempo para a carga completa da página.
Velocidade em desktop Sem CDN (link para o teste) – Acesso via Cabo 5Mbps + Chrome
Velocidade em desktop Com CDN (link para o teste) – Acesso via Cabo 5Mbps + Chrome
Na simulação de acesso via desktop, o ganho no tempo de abertura foi de 30% e o tempo total de carga melhorou 12%.
Velocidade em smartphone sem CDN (link para o teste) – Acesso via 3G 1,6Mbps + Chrome
Velocidade em smartphone com CDN (link para o teste) – Acesso via 3G 1,6Mbps + Chrome
No acesso via dispositivo móvel, o ganho no tempo de abertura foi de 31%. O tempo total de carga melhorou 24%.
Vale ressaltar que não houve otimização das imagens, o que ocasiona os tempos absurdos para carga via 3G. Mesmo neste cenário simplório é possível notar que uma CDN proporciona uma média de abertura da página 30% mais veloz.
2. Provedores de hospedagem tradicionais não conseguem acompanhar
A tecnologia atual e tradicional de hospedagem web não é mais capaz de atender as demandas de websites. A CDN passou a desempenhar um papel significativo na superação dos recursos computacionais dos provedores de hospedagem tradicionais, cumprindo mais adequadamente o objetivo de entregar conteúdo rico em multimídia com qualidade alta e de forma confiável a baixo custo.
As CDNs agora são responsáveis pela maior parte da carga de uma grande quantidade de websites. Isso tem como consequência a economia de recursos em seu host, tanto computacionais quanto de tráfego.
Nas imagens abaixo vemos o quanto da demanda de recursos uma CDN absorve durante o período de um mês:
Tráfego (Banda)
No Brasil, este é um dos itens mais caros da infraestrutura de um website. Também é um dos primeiros gargalos quando ocorre um pico de visitação, já que a maioria dos provedores de hospedagem limita a largura de banda disponível para cada cliente.
No exemplo abaixo, no primeiro gráfico o ponto selecionado é o consumo médio de tráfego durante um dia comum. 347 megabytes do tráfego foram atendidos pela CDN e somente 9 megabytes chegaram ao servidor de origem. Ou seja, em um dia normal, 97% do tráfego do site é atendido pela CDN.
O gráfico a seguir mostra um pico de demanda, com aumento de 124% sobre o volume médio diário. A CDN absorveu um percentual ainda maior deste tráfego, superior a 99%. O servidor de origem recebeu apenas 7 megabytes de tráfego, menos do que a média diária do mês.
O site no exemplo teve um consumo total, durante o mês de Agosto, de 10 terabytes.
O gráfico a seguir mostra o resultado, o tráfego no servidor de origem foi de apenas 2% do total.
No final das contas, apesar do enorme consumo de dados durante o mês, o site em questão não encontrou problemas. Nem teve surpresas desagradáveis com limitações do seu provedor de hospedagem, ou em sua fatura ao final do mês.
Page Views
Esta métrica demonstra quantas páginas são visualizadas, está diretamente relacionada à carga no servidor. É interessante notar que, apesar do pico de tráfego no dia 21, o consumo de páginas permaneceu dentro da média. Neste caso o site publicou uma página bem mais “pesada” que a média. O pico de tráfego ocorreu devido a uma página publicada com o dobro do tamanho médio.
É interessante notar que apenas 30 mil páginas (11%) foram servidas a partir do servidor de origem. Esta proporção pode mudar drasticamente dependendo das configurações de tempo de cache que um site utiliza. 89% das PageViews foram atendidas pela CDN no dia de pico.
No mês de Agosto o site transferiu quase 8 milhões de páginas:
87,5% das páginas foram servidas diretamente da CDN durante o mês, sem necessidade de uso dos servidores de origem.
Foram 6.776.596 páginas que a infraestrutura de origem deixou de servir. Fica fácil deduzir que as economias em recursos de CPU, memória e banco de dados são bastante expressivas.
Requisições (Requests)
Eis aqui o principal responsável pela carga na sua infraestrutura. Uma única página pode conter centenas de requisições. Imagens, banners, conexão ao banco, formulário, cada item da página equivale a uma requisição que consome recursos computacionais. Por este motivo uma página pouco visitada pode ficar “pesada” e demorar um tempo considerável para carregar.
No nosso exemplo, vemos que o pico de requisições coincide com o segundo dia do pico de transferência de dados. Aqui, novamente, chama a atenção a quantidade de requisições que a CDN absorve. De mais de 8 milhões de requisições atendidas, menos de 4% foi repassado à infra de origem. A infraestrutura do site foi capaz de atender tranquilamente o pico na demanda por recursos computacionais e a experiência do usuário não sofreu impacto algum.
O volume de requisições no mês de Agosto para o site foi de quase 158 milhões.
Apenas 6,2% destas requisições demandou recursos do servidor de origem. Foram 148 milhões de requisições atendidas pela CDN.
Isto se traduz em uma enorme economia de infraestrutura. Para sites que utilizam infraestrutura em nuvem, onde é possível escalar ou reduzir a quantidade de recursos contratados, a economia é imediata, pois a adequação no dimensionamento pode ser feita em poucas horas. Para sites que utilizam infraestrutura física, a consolidação pode levar um pouco mais de tempo, mas isso não deixa de tornar a economia atraente.
O uso da CDN traz dois benefícios importantes quando olhamos para a questão da hospedagem:
– o site fica no ar, já que não extrapola os limites de tráfego e hardware impostos pelo provedor de hospedagem.
– a fatura no final do mês sofre uma redução brutal, pois há menos consumo de banda e recursos de hardware.
3. Melhorias de SEO
Quando se trata de Search Engine Optimization (SEO) a velocidade da página é um fator muito importante no que se refere ao posicionamento da sua página nos resultados da busca orgânica.
A maioria dos mecanismos de busca considera o tempo de carregamento da página em suas fórmulas de posicionamento. O Google adora sites rápidos e anunciou em 2010 que a velocidade dos sites começaria a afetar seus rankings. Quanto mais rápido o seu site, melhor a sua chance de subir nos SERPs (Search Engine Results Page – Página de Resultados de Mecanismos de Busca).
“Otimizar sites é extremamente importante. sites mais rápidos significam clientes satisfeitos. PageSpeed torna-se significativo para rankings”
– Matt Cutts, Head of Google Webspam
4.Preço
Outro equívoco comum é que o uso de CDNs está associado a um preço salgado. De fato com alguns provedores de CDN isso é verdade. Mas existem alternativas nacionais bem acessíveis e competitivas. Somando o aumento de performance, economia com operações e infraestrutura, melhora de SEO e opções de segurança(mais sobre isso abaixo), é definitivamente um investimento que retorna em diversas dimensões.
Um blog com 50.000 visitantes únicos mensais pode ter um custo de R$ 19,00/mês para utilizar uma CDN. Claro que isso pode variar de acordo com o tipo de conteúdo e arquivos exibidos, mas em termos gerais é uma forma bastante econômica para se obter uma melhora expressiva no tempo de abertura do site, que pode melhorar em até 20 vezes. Quanto maior o volume de dados que um site trafega, menor o custo por GB transferido. Os ganhos de escala podem ser bem interessantes.
Comparativamente, os custos de banda internet na CDN são menores do que nos provedores de hospedagem tradicionais. A CDN absorve ao menos 60% da carga do seu servidor de origem. Isso possibilita reduzir o link de dados e a quantidade de servidores contratados com seu provedor de hospedagem. Essas economias, quando somadas, em muitos casos são superiores ao custo do serviço de CDN.
5. Robustez
Quem nunca se deparou com uma situação de sobrecarga que levou à queda do site? Além de frustrante, pode resultar em perdas financeiras catastróficas. Adicionar um fornecedor pode parecer má ideia, por tratar-se de mais um possível ponto de falha. Porém, graças à arquitetura típica das CDNs, elas acabam por reforçar a confiabilidade, por dois motivos:
As requisições via CDN são sempre encaminhadas para o PoP (Point of Presence – Ponto de Presença) mais próximo. Em caso de queda a requisição é repassado para o próximo PoP. Isso cria redundância, que assegura menor tempo de inatividade e uma experiência final mais agradável para seu usuário.
Por absorver a maior parte das requisições, a carga nos servidores de origem(hospedados em datacenter) sofre considerável redução. A CDN libera recursos computacionais para atender melhor a demanda por itens não “cacheáveis”. A infra de origem ganha fôlego.
6. Picos de acesso e escalabilidade
(verde)tráfego de entrada
(azul)tráfego de saída
Quando se trata de web, você nunca sabe quando pode ocorrer um pico de tráfego. Se você apareceu em uma entrevista em algum site conhecido, ou publicou um post que viralizou, ou ainda colocou no ar uma promoção que fez um sucesso muito maior do que o previsto, é muito importante estar preparado para o pior. A maioria dos provedores de hospedagem não suportará um volume muito além do seu tráfego médio e vai desativar o seu site, ou tomar medidas deliberadas que prejudicarão o desempenho do site, para evitar prejudicar os demais clientes.
A CDN ajuda com muita eficiência a evitar esse problema. Como o conteúdo estático do seu site, que muitas vezes é responsável por 80% ou mais do seu tráfego, é armazenado em cache nos servidores de borda, isso gera um enorme alívio em seu servidor de origem e na rede onde ele se encontra. Com a maioria dos recursos sendo entregues através dos servidores de cache e da rede da CDN, seu servidor de origem não precisa lidar com o alto número de requisições, assim como seu provedor de hospedagem não precisa lidar com uma demanda surpresa por altos volumes de tráfego.
Isso torna seu site seja muito mais escalável com o menor esforço possível, evitando quaisquer cenários de indisponibilidade que poderiam custar dinheiro e prejudicar a reputação do seu negócio.
7. Custos Operacionais
Manter um site no ar 24×7 não é tarefa fácil. É necessário monitorar o acesso(rede) e o uso de recursos de infra (CPU, memória e uso de disco), performance do banco de dados e tempo de resposta das páginas. Quando ocorre um problema com alguma destas variáveis, seja por motivos que podem estar totalmente fora do controle da sua equipe, como por exemplo problemas de rota, ou por motivos corriqueiros, como a publicação da versão incorreta de uma página que sobrecarrega o banco de dados, as consequências para a equipe de operações são catastróficas. Alarmes e telefonemas urgentes nos horários mais inapropriados e noites em claro são a norma.
Clientes insatisfeitos reclamando para seus respectivos executivos de conta e sobrecarregando o suporte com chamados, telefonemas e tickets de helpdesk, tudo ao mesmo tempo, também são comuns. Além do custo financeiro existe também o custo de reputação da sua marca, que perde um pouco a cada incidente e sofre com reclamações em mídias sociais.
Com os benefícios que a CDN traz na economia de recursos de infra e percepção de desempenho, este tipo de situação torna-se muito mais raro. Mesmo um simples problema de rota, que poderia resultar em reclamações de lentidão, passa despercebido, já que os servidores da CDN estão espalhados em diversas redes e locais diferentes distribuindo o conteúdo do seu site normalmente.
A consequência é que sua equipe operacional passa a ter menos trabalho, com menos frequência, e a qualidade de vida dos seus administradores de sistemas, analistas de suporte, executivos de contas, e principalmente dos seus clientes, melhora exponencialmente.
8. Defesa contra DDoS
A CDN pode fornecer segurança adicional. Como todo o tráfego do website passa pela rede da CDN, é nos servidores de borda da CDN que serão mitigados ataques DDoS, enquanto seu site e seus usuários sequer notarão que houve um ataque.
9. SSL, TLS e HTTP/2
TLS
Outras características avançada de segurança que as CDNs oferecem é o uso de SSL, TLS e HTTP/2.
O TLS (Transport Layer Security) é um protocolo criptográfico com o objetivo de oferecer segurança para a comunicação entre serviços como email (SMTP), navegação por páginas (HTTP) e outros tipos de transferência de dados na Internet.
As diferenças entre o SSL e o TLS são muito pequenas e técnicas. O TLS tem a capacidade de trabalhar em portas diferentes e utiliza algoritmos de criptografia como o keyed-Hashing for Message Authentication Code (HMAC) enquanto o SSL utiliza somente o Message Authentication Code (MAC).
HTTP/2
O HTTP/2 tem uma série de vantagens sobre o HTTP/1.1. Usa multiplexação (abre uma única conexão para baixar múltiplos arquivos), nele as requisições e respostas são paralelas e assíncronas: seu navegador pede vários arquivos ao mesmo tempo e recebe-os assim que eles estiverem prontos, na mesma conexão. Isso assegura desempenho muito superior ao do HTTP/1.1.
Também utiliza o que se chama de “server push”, que trata de forma diferenciada as chamadas a elementos externos, como arquivos CSS e JavaScript. No HTTP/1.1, seu navegador precisa primeiro solicitar a página, ler o código-fonte em HTML, entender que há chamadas para elementos externos e somente então solicitar esses elementos. No HTTP/2, o servidor poderá mandar esses elementos antes do seu navegador solicitar. Quando o navegador precisa desses arquivos para renderizar a página, eles já estarão no computador.
E, finalmente, a última diferença está nos cabeçalhos, que o HTTP/2 comprime em um formato chamado HPACK. Quando o navegador solicita um arquivo é necessário baixar o cabeçalho desse arquivo, que pode conter o tamanho do arquivo, as informações do servidor e um cookie. Geralmente, um cabeçalho não passa de 1 KB, mas isso não escala muito bem. Com a compressão no cabeçalho, o uso de dados será menor e as páginas serão renderizadas mais rápido.
SSL
Normalmente as CDNs possuem ao menos duas opções de SSL – compartilhado gratuito ou privado e pago. Com SSL você assegura a criptografia entre seus usuários e a CDN na opção compartilhada, ou de fim-a-fim entre o usuário, a CDN e o seu servidor de origem no modelo privado. A opção compartilhada pode ser muito interessante para sites de menor porte, já que economiza tanto o custo do certificado em si quanto o trabalho e custos adicionais para adquirir e instalar um certificado próprio.
Além do benefício direto que o SSL proporciona, assegurando a privacidade dos dados em trânsito, também existem outros dois benefícios importantes que devem ser destacados.
Primeiro, o Google anunciou que o uso de SSL é um dos fatores considerados para o rankeamento de um site, ou seja, o fato de utilizar SSL ajuda no SEO.
E recentemente o Google foi além e anunciou que, a partir de Janeiro de 2017, todos os sites que não utilizam SSL serão exibidos com um alerta de segurança no navegador Google Chrome.
Como se vê no gráfico da w3counter, quase 60% da internet utiliza o Chrome. Quem não tiver o site preparado com SSLno início de 2017 está prestes a ser classificado como “inseguro” para 2 de cada 3 visitantes.
10. Integrações simplificadas
Na grande maioria dos casos a CDN pode ser configurada para qualquer website em poucos minutos. Além disso, existem inúmeras possibilidades de integração com aplicativos populares, como o WordPress, Drupal, Joomla e Magento por exemplo.
No caso do WordPress, diversas CDNs possuem plugins para facilitar a utilização da CDN com o website e automatizar a renovação do cache quando houver uma atualização.
Além disso, muitas CDNs disponibilizam APIs públicas que permitem integrar aplicações proprietárias de forma simples e eficiente.
11. Melhor taxa de conversão (CRO) e Otimização de Desempenho Web (WPO)
Não é novidade, aumentar a velocidade do site resulta em aumento de conversões. Maior velocidade implica em melhor experiência do usuário. De acordo com o site LoadStorm, 46% dos usuários não retorna a um site lento, sendo que 74% dos usuários abandonam um site depois de esperar 5 segundos pela sua abertura em um dispositivo móvel.
O Mobify também fez um estudo de caso recente sobre o efeito da velocidade em websites via acesso móvel. Os resultados foram os seguintes:
Para cada 100ms de redução na velocidade de carga da página inicial a base de clientes da Mobify viu um crescimento de 1,11% na conversão baseada em sessão. Isso resultou em um aumento da receita média anual de US $ 376.789 (somatória do resultado da base de clientes).
Para cada 100ms de redução de tempo de carga na página de checkout, os clientes da Mobify notaram um aumento de 1,55% na no tempo de duração da sessão. Isso resultou em um aumento da receita média anual de US $ 526.147(somatória do resultado da base de clientes).
O aumento de um page view por usuário resultou em um aumento de 5,17% na taxa de conversão por usuário. Para cada página adicional vista por um usuário a Mobify viu aumentar a receita anual do seu cliente médio em US $ 398.484(somatória do resultado da base de clientes).
Apesar de não sermos tão sensíveis assim à performance no Brasil, graças à baixa qualidade das nossas conexões, isso não reduz a importância de otimizar cada parte site, da página inicial seguindo todo o caminho do usuário até o checkout. A utilização de uma CDN pode garantir que seus ativos são entregues rapidamente ao longo de todo o funil de vendas, minimizando abandonos durante o processo.
12. Redução de TCO (Total Cost of Ownership – Custo Total de Propriedade)
Conforme explicado acima, na vasta maioria dos casos a CDN absorverá volumes superiores a 80% do tráfego do site. Isso, por sua vez, reduzirá consideravelmente a carga/custos no seu servidor de origem.
No Brasil os custos de banda internet estão entre os mais caros de toda a infraestrutura web. Esta economia por si só já representa um enorme benefício. Somando-se a isso o fato de que a maior parte das requisições ficará no cache (cache hits), resultando em menos carga na CPU e memória dos servidores de origem, temos então uma economia completa na infraestrutura. Não é incomum que esta economia chegue a níveis superiores a 60% dos custos totais de infraestrutura (hardware e tráfego do website), mesmo quando se adiciona o valor pago à CDN ao total.
Fatorando também os custos operacionais, que consideram operação e manutenção dos servidores, suporte técnico aos usuários do site, suporte comercial aos clientes e os danos à reputação da marca, fica fácil entender como o uso de uma CDN traz um pacote completo de benefícios.
Resumo
Então, por que usar uma CDN? Agora você sabe todos os benefícios que a utilização deste tipo de ferramenta traz. Além da melhoria drástica no desempenho, você também verá vantagens em SEO, melhores taxas de conversão, mais segurança, disponibilidade, menos custos com operação e suporte e uma melhor experiência de uso para seus visitantes, especialmente os que estão em locais geograficamente mais distantes do local onde seu servidor de origem está hospedado. Muitas CDNs oferecem a oportunidade de testar (trial) antes de contratar o serviço, o que você está esperando?
https://gocache.com.br/wp-content/uploads/2021/11/gocache-nova-preta.png00Go Cachehttps://gocache.com.br/wp-content/uploads/2021/11/gocache-nova-preta.pngGo Cache2016-10-24 19:23:512020-06-04 20:32:0312 bons motivos para você usar uma CDN
Você já visualizou uma página na internet aparentemente “desconfigurada” a partir de um tablet ou smartphone? Infelizmente isso ainda ocorre muito. Além de dificultar a navegação, reduz a audiência e piora sua taxa de rejeição e SEO.
Quem gosta de ficar ampliando itens para poder enxergá-los melhor? Isso acontece na maioria dos casos porque os websites ainda não possuírem “design responsivo”, ou “responsividade”. O design responsivo torna um website capaz de adaptar a visualização para qualquer tipo de dispositivo e tamanho de tela. Se você tem um website ou loja em WordPress, neste post vamos dar algumas dicas para evitar que este tipo de problema ocorra.
Desenvolver um website responsivo é de extrema importância para manter a competitividade no mercado atual. Afinal, somente no Brasil, cerca de 43 milhões de pessoas acessam a Internet a partir de celulares, segundo apurou o DataFolha. E desde 2014 o IBGE constatou que o acesso via dispositivo móvel (tablet/celular) ultrapassou o acesso via desktops/notebooks:
Dessa forma, é necessário agradar aos consumidores fazendo páginas que se apresentam apropriadamente. Endereços amigáveis também costumam apresentar melhores ranqueamentos no Google e, portanto, são mais facilmente encontrados.
Nesse contexto, separamos cinco exemplos de plugins que deixarão seu site WordPress preparado para acesso a partir de qualquer dispositivo.
5 Plugins para tornar seu WordPress mais responsivo
WPTAP: Este aplicativo desenvolve “mobile themes”, além de disponibilizar ferramentas capazes de converter a versão desktop em móvel, sem perda de conteúdo. Apresenta recursos variados e é fácil de configurar.
Responsive: Trata-se de um template para WordPress, desenvolvido especificamente para automatizar a adaptação das páginas para a visualização mobile. Nesse caso não é criada uma nova versão da página, como no WPTAP.
WPTouch Pro 3: Este plugin permite a escolha de variados temas para diferentes dispositivos. Isso permite que seu website tenha uma “cara” para quem visualizá-lo a partir de um smartphone e outra para aqueles acessarem em um tablet, por exemplo.
Duda Mobile Website Builder: A ferramenta mantém as principais características da versão do website no desktop e as transfere para as versões mobile. Dessa forma os principais elementos de identidade visual da página são mantidos. Questões relacionadas à otimização de conteúdo da página (SEO, Search Engine Optimization) não exigem manejo de código e são facilmente configuradas.
MobilePress: A geração de uma versão amigável em dispositivos móveis é feita automaticamente. Apesar de não permitir muita customização nas páginas, o aplicativo oferece configurações interessantes.
De qualquer forma, o pensamento que deve predominar durante o planejamento do desenvolvimento de um website responsivo é: o que é primordial e deve ser mantido na versão mobile? Para responder a essa pergunta, se possível faça testes de usabilidade com seus usuários, ou então acesse o seu website com o olhar de uma “primeira visita”.
Não esqueça, portanto, de disponibilizar as informações fundamentais do produto e da marca e, principalmente, meios para contato. Também é importante lembrar-se de adaptar as imagens, para que carreguem rapidamente.
Investir em versões amigáveis para mobile é apostar no aprimoramento da experiência do usuário e, consequentemente, em um aumento nas taxas de conversão.
Você sabia que o uso de uma CDN pode melhorar em ao menos 30% o tempo de carga do seu WordPress?
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