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Queda de tráfego orgânico? Pontos em que a CDN pode ajudar

Perder visitas orgânicas é algo bastante comum, afinal, para que um acesso orgânico seja feito em seu site, é necessário que os sistemas de pesquisa determinem os melhores resultados para cada busca, algo fora do controle, já que a decisão é feita diretamente pelo buscador.

Porém, é claro que existem boas práticas que devem ser sempre mantidas, com o intuito de tornar seus resultados mais competitivos e consequentemente, mais atrativos para os sistemas de pesquisa.

Sabe-se que o mundo de SEO é bastante complexo, então precisamos partir do ponto em que uma estratégia de cache via CDN não é uma “bala de prata” para seus resultados de SEO, mas sim uma parte da estratégia. Vale citar, inclusive, que atualmente o Google vem dando sinais sobre a importância de sites mais rápidos e eficazes, e a prova disso foi o anúncio feito em junho, sobre os dados de Core Web Vitals.

Leia mais sobre Core Web Vitals

Com isso em mente, vamos falar um pouco sobre como o uso de CDN pode ajudar com que seu site ganhe mais relevância orgânica.

Descobrindo as razões da queda de tráfego 

Antes de iniciar correções para recuperar tráfego em seu site, o primeiro passo é descobrir o que pode ter causado a queda de tráfego de sua aplicação.

Está etapa é fundamental e deve ser muito bem feita, afinal, é necessário encontrar a raiz do problema, pois só assim será possível entender quais as ações necessárias para recuperar o tráfego de seu site.

Por exemplo, digamos que seu site vem perdendo relevância orgânica, mês a mês, mas sem quedas expressivas. Este é um caso onde o problema raiz, pode ter relação com a performance das páginas, uma vez que seus concorrentes diretos podem ter se tornado ainda mais competitivos, deixando sua aplicação para trás. Também é possível que a qualidade/curadoria de seu conteúdo tenha sido afetada em comparação a outros resultados. Um bom caminho neste cenário é avaliar seu search console e analytics para entender os possíveis pontos de melhoria.

Agora, caso seu site tenha sofrido uma queda expressiva de visitas da noite para o dia, este é um cenário em que problemas de indexação de páginas e/ou punições por parte do Google fazem muito mais sentido e assim como no primeiro exemplo, é fundamental utilizar as ferramentas de search console e analytics para encontrar a raiz de seus problemas.

Suspeito que a queda de tráfego tenha relação com a performance do meu site. Como a CDN pode ajudar? 

Digamos que você avaliou sua aplicação e chegou a conclusão que seu problema de tráfego tem relação com a performance de seu site, neste caso, existem pontos em que a CDN pode ajudar bastante.

O primeiro ponto é avaliar seu site em ferramentas de performance web, como por exemplo, GTMetrix e WebPageTest, buscando identificar quais os possíveis pontos de melhoria. Nesta etapa, tenha em mente que ferramentas que fazem composição de notas (como o pagespeed), nem sempre vão lhe entregar as informações que você necessariamente precisa para tomar ações. Outro ponto, é que “notas altas” em ferramenta de performance não indicam bons resultados orgânicos.

Pontos que a CDN pode ajudar: 

Time to First Byte (TTFB):  É o tempo de entrega do primeiro byte entre seu usuário e sua aplicação. Trata-se de uma métrica que pode ser otimizada através de estratégias de cache dinâmico, já que normalmente esse tempo é medido com base no HTML da página testada. Deve-se levar em consideração que o próprio Google em sua documentação para webmasters recomenda que o tempo de resposta do servidor deve estar abaixo de 200 ms.

Start Render: O start render mede o tempo necessário até que o primeiro item seja exibido/renderizado no navegador de seu usuário. Basicamente, é o tempo até que uma página em branco apresente seu primeiro elemento.

Trata-se de uma métrica que pode ser otimizada via CDN, já que a latência de entrega de sua aplicação tende a ser menor. Além disso, estratégias de cache dinâmico, compressão de arquivos e otimização de imagens podem trazer bons ganhos em Start Render.

First Contentful Paint (FCP): Está métrica mede o tempo desde o inicio do carregamento de uma página até o momento em qualquer parte do conteúdo é exibido. O FCP pode ser calculado sobre imagens (até mesmo bg), e elementos <svg>.

Exemplo de FCP

Load Time: É o tempo necessário para que uma página seja carregada. Quando existe melhorias em outras métricas citadas acima, naturalmente o Load Time também será afetado. Trata-se de uma métrica bem importante, já que é bastante perceptível ao usuário que acessa seu site.

Outros pontos que a CDN ajuda: 

Além das métricas estreitamente ligadas a CDN, existem pontos em que uma estratégia de CDN pode ajudar.

Politicas de cache eficientes: O PageSpeed do Google e outros serviços de performance web analisar o cache control de sua aplicação a cada teste realizado. Neste ponto, é recomendado utilizar cache de navegador com TTL (tempo de expiração) entre 30 a 90 dias.

Imagens de último formato: Boa parte das ferramentas de performance tem considerado o formato das imagens da aplicação, recomendando a utilização de imagens em formato webp. Na GoCache, por exemplo, é possível utilizar o Lithio, nosso conversor de imagens para melhorar esse índice.

Compressão GZIP: Poucas ferramentas de performance ainda consideram a compressão de GZIP, mas esse é um recurso que pode trazer bons ganhos para a aplicação, ainda mais se considerarmos cenários onde não existe nenhum tipo de compressão sendo feito a partir da origem.

O que é webP e como usar

WebP é uma formato de imagem desenvolvido pelo próprio Google com o intuito de diminuir o tamanho de imagens trafegadas dentro da internet para reduzir o tempo de carregamento e download de imagens, sem interferir na qualidade das imagens.

Segundo o Google, o formato webP pode ser até 45% menor do que imagens em formatos tradicionais como jpeg e png.

O formato webP foi criado pelo Google em meados de 2010, mas passou a ganhar mais aderência somente nos últimos anos, visto que um dos grandes limitadores do formato na época de seu lançamento era a incompatibilidade com navegadores, já que no início, o formato webP era compatível apenas com o Google Chrome, mas atualmente, boa parte dos navegadores já dão suporte ao webP.

Por exemplo, o Firefox, um dos navegadores mais utilizados em versões desktop, passou a suportar nativamente o formato de webP somente em agosto de 2018, 8 anos após o lançamento oficial.

Atualmente, os navegadores que dão suporte nativo para webP são:

  • Chrome (desktop e celular).
  • Firefox (desktop e celular).
  • Edge.
  • Opera (desktop e celular).

Quais as vantagens de usar webP em sites e apps?

Em média, mais de 65% do peso de um site é de imagens, sendo assim, webmasters tem o desafio de criar aplicações visualmente atrativas, mas sem afetar a performance da aplicação.

Pensando nisso, utilizar o formato webP é bastante vantajoso, já que é possível acelerar a entrega das imagens com baixo esforço técnico. Além disso, por ser um formato mais leve, a utilização de webP pode contribuir para que seu site ganhe relevância orgânica. Por exemplo, boa parte das ferramentas de performance utilizadas atualmente verificam o formato de suas imagens, classificando seu site com melhor pontuação, caso identifiquem que o formato webP é utilizado.

Outro ponto importante é o volume de uso de banda utilizado por imagens webP. Já que as imagens são menores, consequentemente é necessário utilizar menos dados de saída. Se considerarmos aplicações com alta escala de tráfego, reduzir o uso de banda pode representar uma economia significativa de custos.

Quais as desvantagens de usar webP em sites e apps?

Atualmente, a desvantagem de usar webP é a incompatibilidade com alguns navegadores, em especial, o Safari da Apple que por enquanto só dá suporte a imagens em webP em nas versões do iOS 14 e macOS 11.0. Porém, é possível contornar essa desvantagem utilizando um produto de otimização e conversão de imagens, que transformar as imagens jpeg e png em webP de acordo com o navegador do usuário, possibilitando ter uma boa eficiência de entrega em webP para navegadores que dão suporte e se eventualmente algum navegador não der suporte, a imagem é entregue automaticamente em seu formato original.

Como usar webP em sites e apps?

Atualmente, a melhor prática para utilizar webP é através de um conversor de imagens, já que por enquanto, nem todos os navegadores dão suporte nativo a webP.

A GoCache possui uma ferramenta de otimização de imagens que realiza a conversão de imagens para webp, automaticamente e sem esforço técnico.

Basicamente, nosso produto de otimização de imagens considera o formato das imagens de seu site e app e realiza a conversão das imagens na borda, entregando o melhor formato para o usuário final, considerando tanto o navegador utilizado no acesso quanto a localização geográfica, reduzindo latência através da entrega via CDN.

Trata-se de um produto muito simples de ser ativado, disponível para todos os usuários que utilizam nossa rede de distribuição de conteúdo.

Caso queira conhecer mais sobre o Lithio, nosso otimizador de imagens, acesse a documentação oficial.

Existem também opções de plugin para WordPress que fazem a conversão de imagens, mas é necessário avaliar como a conversão é feita, já que muitos plugins passam a distribuir imagens por endereços externos, prejudicando a otimização do site para SEO e muitas vezes adicionando latência de entrega.


Otimização de imagens no WordPress

Otimizar as imagens do WordPress é fundamental para alcançar uma boa performance em sua aplicação, já que na maioria dos casos as imagens são os assets mais pesados de um site, o que naturalmente influencia bastante no tempo de carregamento.

A recomendação para novos sites em WordPress, é desde a concepção do projeto, sempre se preocupar com o nível de compressão das imagens e seus formatos, afinal, a grande maioria dos projetos tem a pretensão de ganhar escala, sendo assim, o quanto antes as boas práticas de otimização de imagens forem aplicadas, menores serão os desafios que o time de infraestrutura terá no futuro para seguir com o processo continuo de otimização.

Neste ponto, vale citar que aplicações com imagens muito pesadas e com grande volume de tráfego podem ter problemas com custos de banda, principalmente se utilizarem soluções de VPS como Google, Azure e AWS.

Como otimizar suas imagens no WordPress?

Nossa recomendação é utilizar o nosso produto de otimização de imagens, chamado Lithio e que por padrão, pode ser utilizado por qualquer site que trafegue dentro da rede da GoCache CDN.

O nosso otimizador de imagens é completamente compatível com o WordPress, e o esforço técnico de implementação é mínimo. Basicamente, basta acessar seu painel da GoCache, clicar sobre “Configurações” e “Performance”,

Ativar Otimizador de Imagens da GoCache

Feito isso, basta que você selecione os níveis de compressão e métodos de otimização, conforme vemos abaixo:

Configurações do otimizador de imagens da GoCache

Neste nível, é possível selecionar os métodos de otimização:

Otimizar para WebP: webP é um formato criado pelo próprio Google onde é possível reduzir significativamente o tamanho de imagens, acelerando sua aplicação. Trata-se de um formato utilizado em praticamente todas as aplicações mais modernas em WordPress, visto que os ganhos de performance são expressivos. Inclusive, se você estiver fazendo testes de performance em ferramentas de diagnóstico, provavelmente elas recomendarão que você aplique “formatos de imagens mais modernos“, logo, sites que utilizam webP como formato de entrega padrão, recebem melhores notas nestes testes.

Vale citar que o webP não é um formato reconhecido por todos os navegadores web, sendo assim, caso você suba suas imagens em webP diretamente em sua aplicação, existe a possibilidade da imagem não carregar para alguns usuários. Uma das grandes vantagens de otimizar as imagens com o Lithio é que a GoCache avalia cada uma das requisições, entregando o formato de imagem correto para cada navegador, sendo assim, eventualmente se algum usuário utilizar um navegador sem suporte para webP, automaticamente a GoCache fará com que está imagem seja entregue em sua versão original, seja ela jpg, png ou gif.

Otimizar para JPEG progressivo: No formato JPEG progressivo, a imagem é compactada em múltiplas linhas de varredura, permitindo que para conexões lentas a imagem seja carregada gradualmente a partir de uma resolução menor.

Remover metadados: A remoção de metadados pode ajudar a reduzir o tamanho de suas imagens. Os metadados contém informações adicionais sobre as imagens que na grande maioria dos casos, não são necessárias em websites. Normalmente, as informações de metadados de imagens são os dispositivos e programas em que elas foram criadas.

Níveis de compressão: Dentro da ferramenta de otimização da GoCache é possível selecionar três níveis de compressão:

Exemplo dos níveis de compressão

Nível Alto

Imagens serão otimizadas com objetivo de obter uma imagem do menor tamanho possível. A qualidade de imagem pode ser diminuída.

Nível Médio

Imagens serão otimizadas com objetivos de obter uma imagem de tamanho menor porém sem perder muita qualidade. A qualidade de imagem pode ser diminuída.

Nível Baixo

Imagens serão otimizadas com objetivo de mantê-las próximas à qualidade original. A qualidade da imagem pode ser diminuída levemente.

Sem Compressão

Tenta otimizar as imagens sem alterar a qualidade.


Alternativas ao WebPageTest

O WebPageTest é uma plataforma de testes para performance web onde é possível analisar uma determinada página e ter um diagnóstico completo de métricas de performance.

A ferramenta é bastante utilizada pela opção de realizar testes de performance a partir de instâncias no Brasil, o que traz uma visão bastante confiável sobre a entrega de uma aplicação para usuários que efetivamente estão em nosso país. Além desta característica, o WebPageTest também faz bastante sucesso por permitir a seleção de navegadores e tipos de conexão, facilitando bastante a vida dos profissionais que buscam entender mais sobre o desempenho de suas aplicações em conexões de 3G e 4G.

Porém, além do WebPageTest, existem várias outras alternativas para teste de performance web, e cada uma com suas características, vantagens e desvantagens. Neste artigo, iremos falar sobre algumas ferramentas de performance web que são alternativas ao WebPageTest.

GTmetrix:

O GTmetrix é uma ferramenta de performance web que tem ganhado bastante espaço nos últimos anos pela sua excelente composição visual, o que facilita bastante a vida de analistas de performance e permite que usuários com menos experiência consigam tirar insghts relevantes de melhoria para suas aplicações.

Um dos pontos fortes da GTmetrix é que a solução possui pontos de teste no Brasil, possibilitando que usuários daqui consigam mensurar os resultados de latência de suas aplicações. Além disso, a ferramenta também permite que você faça comparações de resultado, o que facilita bastante a vida de quem quer fazer testes A/B.

Caso você queira conhecer mais sobre o GTmetrix, recomendamos a leitura do artigo – GTmetrix: Como usar

PageSpeed Insights Google:

O PageSpeed Insights do Google é provavelmente a ferramenta de análise mais utilizada, porém os insights gerados através dela podem ser confusos, já que o nível de detalhamento é baixo. Além disso, por tratar-se de uma ferramenta do próprio Google, muitos webmasters consideram vital que sua performance seja positiva nessa ferramenta, com a ilusão de trazer mais tráfego orgânico, seguindo a lógica de que o Google utilizaria os resultados dos testes como fator de ranqueamento, o que certamente não é verdade.

Desde maio de 2020 o Google passou a exibir informações sobre o Core Web Vitals dentro dos resultados do PageSpeed Insights, e desde então muitos webmasters tem buscado otimizar seu score nesta ferramenta. Inclusive, caso queira aprender mais sobre o assunto, recomendamos a leitura do artigo – Core Web Vitals – Você está preparado para a nova mudança do Google?

Também recomendamos a leitura do artigo – Se você se preocupa com SEO, saiba medir a velocidade do seu site corretamente, onde é possível entender um pouco mais sobre o PageSpeed, com exemplos de teste em LightHouse local, onde é possível ter uma visão mais fidedigna dos resultados de sua aplicação.

Pingdom:

A Pingdom é uma ferramenta de performance web bastante utilizada no Brasil e que também oferece a opção de testes através de instâncias no Brasil. É provavelmente a ferramenta mais utilizada por incitantes, graças a sua excelente interface gráfica, o que facilita bastante a vida de quem precisa ter uma visão da saúde de sua aplicação, sem necessariamente precisar analisar profundamente cada um dos itens de performance.

Além do teste de performance, a Pingdom também oferece soluções para acompanhar latência de entrega e disponibilidade, mas que só estão disponíveis para assinantes da ferramenta.

Freshping:

O Freshping é uma ferramenta bastante utilizada para medir o tempo de resposta do HTML de sites, o que traz uma visão confiável de latência de entrega. Vale citar que a ferramenta permite que você configure suas monitorações através de instâncias em São Paulo, o que traz uma visão bem confiável dos resultados de seu site por aqui.

Além de medir a latência de entrega, a ferramenta também permite que você configure alertas automáticos de indisponibilidade que são enviados por e-mail. Trata-se de um ótimo recurso para webmasters que querem ficar por dentro do uptime de suas aplicações.

Os recurso de monitoramento são gratuitos e a ferramenta permite que você cadastre até 50 domínios diferentes. Caso tenha interesse, é possível assinar a versão premium para ter acesso aos relatórios de performance históricos, já que a versão gratuita possibilita visualizar apenas os últimos 30 dias.


GTmetrix: Como usar

Se você chegou até este artigo, provavelmente está buscando aprender mais sobre os testes de performance da ferramenta GTmetrix. 

A GTmetrix é uma ferramenta de performance web criada pela empresa Carbon60 que atua com gerenciamento de Cloud. 

A ferramenta foi criada com o objetivo de realizar testes de latência através de múltiplas instâncias de testes, espalhadas em vários países, com o objetivo de trazer resultados mais fidedignos de performance web por localização. 

Além de trazer a visão de latência, a GTmetrix também fornece outras informações relevantes sobre a performance e saúde de aplicações web, apresentando informações sobre uso efetivo de CDN, visão em cascata das requisições, itens otimizados com minifiy, compressão, otimização de imagens entre outros. 

Como testar um site no GTmetrix? 

Basicamente, para testar um site dentro da ferramenta do GTmetrix basta que você insira uma URL na homepage do site, porém, é fundamental inserir os parâmetros de análise corretos para ter uma visão real da performance de seu site. Abaixo, compartilho um “setup” que considero relevante para testes de performance feitos em aplicações do Brasil. 

1° – É necessário criar uma conta gratuita. 

Por padrão, o GTmetrix só permite testes feitos a partir de instâncias no Canada para usuários sem registro, sendo assim, é fundamental que você crie uma conta gratuita na ferramenta, com o objetivo de liberar seu acesso para selecionar instâncias no Brasil. 

Para isso, clique sobre “log in to change options”, conforme vemos abaixo para criar sua conta ou clique sobre “sign up” na lateral superior direita. 

Crie seu cadastro para testar suas páginas em instâncias no Brasil

2° – Setup inicial para testes (somente para usuários logados na GTmetrix) 

Orientação para setup de teste

Agora que você já tem uma conta na GTmetrix, é possível criar seu primeiro setup de testes. Acima, compartilho uma screen da nossa sugestão de setup com considerações sobre cada uma das etapas: 

1 – Analyze Performance of: Selecione a URL que você pretende analisar. Nesta etapa é importante que você preencha corretamente a URL, inclusive citando se ela abre em HTTP, HTTPS, com www ou sem www. 

2 – Test URL in: Aqui, selecione a opção São Paulo, Brazil. Caso você precise ter uma visão de fora do país, também é possível selecionar instâncias de teste em: USA, China, UK, India, Australia e Canada. 

3 – Using: É possível selecionar os navegadores Firefox e Chrome.

4 – With: Selecione o tipo de conexão do teste. É possível escolher entre 3G, Broadband (banda larga), 2G, LTE. Infelizmente o site ainda não dá suporte para 4G. Caso você precise dessa visão, recomendamos a ferramenta de teste WebPageTest

5 – Create Vídeo: Você pode registrar em vídeo o carregamento de seu site. Trata-se de um recurso interessante para ver na prática o site sendo carregando, mas para uma analise mais detalhada, ele não tem tanta função, já que com base nas métricas de performance é possível analisar a saúde de uma aplicação. 

6 – Adblock Plus: O recurso de Adblock inibi que anúncios sejam exibidos em seu site. É um bom recurso para quem quer entender mais sobre o impacto de usar anúncios de terceiro em seu site (AdSense, Criteio, etc…). 

7 – Stop test onload: Você pode parar o teste automaticamente quando a tela de seu teste estiver pronta. O comportamento padrão da GTmetrix é interromper o teste após 2 segundos de inatividade da rede (após o onload disparar). 

3° Analisando os resultados de seu teste 

Após preencher todos os campos da etapa acima, agora basta clicar sobre “Analyze”. É necessário aguardar alguns minutos até que seu teste seja concluído. Feito isso, você terá um resultado similar ao apresentado abaixo:

Resumo do resultado GTmetrix

Performance Scores: Aqui você pode avaliar o resumo das notas de seu teste de performance. O PageSpeed Score e o YSlow Score são um resumo de seus resultados de acordo com os critérios da GTmetrix.

Page Details: O page details traz informações sobre a página analisada, sendo Fully Loaded Time o tempo médio de carregamento total da página, Total Page Size o tamanho da página analisada e Requests o volume de requisições necessárias para carregar essa página.

Aba para analise de métricas individuais

Logo após o resumo de sua nota é possível analisar algumas métricas individualmente. Estás métricas estão organizadas nas opções “PageSpeed”, “YSlow”, “Waterfall” e “Timings”.

PageSpeed:

Analisar métrica por métrica, GTmetrix

A aba de PageSpeed traz recomendações de melhorias que afetam diretamente a nota de “Performance Score”, exibida no resumo do teste.

Por aqui vamos encontrar métricas de cache de browser, otimização de imagens, minify de css e js, compressão gzip, keep-alive entre outros.

Clicando nos campos é possível ver as requests afetadas por cada uma das recomendações. Além disso, também é possível clicar sobre o campo “What’s this means?” para acessar a documentação da GTmetrix de cada um dos itens.

Avaliar métrica individual – GTmetrix

No nível de PageSpeed é possível analisar as métricas:

Leverage browser caching Enable compression Minify JavaScript
Optimize images Inline small JavaScript Minify CSS
Combine images using CSS sprites Minimize redirects Avoid a character set in the meta tag
Specify a cache validator Minimize request size Prefer asynchronous resources
Defer parsing of JavaScript Put CSS in the document head Specify a character set early
Serve scaled images Specify image dimensions Serve resources from a consistent URL
Inline small CSS Enable Keep-Alive Avoid CSS @import
Avoid bad requests Avoid landing page redirects

Yslow:

Assim como em PageSpeed, o YSlow analisa algumas métricas e traz recomendações de melhorias individuais. Por aqui, podemos encontrar uma métrica estreitamente ligada ao uso de CDN, identificada como: Use a Content Delivery Network (CDN).

No nível de YSlow é possível analisar as métricas:

Add Expires headers Remove duplicate JavaScript and CSS
Use a Content Delivery Network (CDN) Avoid AlphaImageLoader filter
Make fewer HTTP requests Avoid HTTP 404 (Not Found) error
Use cookie-free domains Use GET for AJAX requests
Reduce the number of DOM elements Avoid CSS expressions
Minify JavaScript and CSS Reduce DNS lookups
Compress components Reduce cookie size
Avoid URL redirects Make favicon small and cacheable
Make AJAX cacheable Configure entity tags (ETags)
Make JavaScript and CSS external

Waterfall:

Visão em Waterfall – GTmetrix

Em Waterfall é possível ver os resultados em modo cascata, onde é possível filtrar as requests por HTML, CSS, JSS, XHR, Fontes, Images e other.

A vantagem de analisar o modo cascata é avaliar o tempo necessário para entrega de cada uma das requisições. Por aqui, é possível tirar insights valiosos sobre a performance da aplicação, como por exemplo, reduzir o tamanho de assets, alterar a ordem de carregamento e até mesmo, avaliar itens externos que possam prejudicar seu desempenho.

Waterfall – Detalhes

Além disso, clicando sobre as requests do Waterfall é possível verificar os Headers e Response individualmente, conforme vemos acima.

Timings: 

Timings GTmetrix

Dentro da aba “timings” é possível analisar um resumo dos tempos de entrega da página. Entre as métricas disponíveis, em “timings” você encontra:

TTFB: É o time to first byte ou tempo para primeiro byte. É o tempo entre o primeiro byte do browser e da resposta do servidor. Trata-se de uma métrica que a CDN pode ajudar bastante, principalmente se considerarmos uma estratégia de cache dinâmico.

DOM int: DOM interactive time é o tempo necessário para o navegador carregar e analisar o HTML.

DOM loaded: O tempo de carregamento do conteúdo DOM loaded é o ponto em que o DOM está concluído, e não há mais folhas de estilo bloqueando a execução de JavaScript.

First Paint: É o tempo em que o navegador precisa para renderizar algo na página, ou seja, o primeiro elemento antes da página estar completamente branca.

Contentful Paint: O First contentful paint time é acionado quando qualquer conteúdo é exibido. Pode ser um texto, imagem ou qualquer outra renderização na tela. Está métrica costuma ser bem representativa na experiência do usuário, já que ela sinaliza quando o conteúdo real foi carregado na página (muitas vezes pode ser o mesmo tempo do First Paint, dependendo da aplicação).

Onload: O onload time é o tempo de carregamento de todo o processamento da página. É necessário que o browser conclua o carregamento de todos os recursos da página, como imagens, css, js e etc.


CDN e SEO: Práticas recomendadas para melhorar seus resultados

Sabe-se que o trabalho de SEO é bastante complexo e envolve uma série de fatores que vão desde a qualidade do conteúdo produzido até os aspectos técnicos da aplicação.

Nesta publicação vamos falar especificamente sobre como o uso da CDN pode contribuir com o SEO de seu projeto, otimizando algumas frentes de performance web que podem trazer ótimos resultados e diferenciar sua aplicação de seus concorrentes, já que com um mercado bastante maduro em relação a otimização orgânica, ajustes finos podem ser seu diferencial competitivo.

Qual a função de uma CDN?

Antes de efetivamente explicarmos como a CDN pode ajudar seu SEO, é importante entender a sua função dentro de aplicações web.

Basicamente, a tecnologia de CDN foi criada para encurtar a distância entre o conteúdo web e seus usuários, consequentemente diminuindo latência de entrega e melhorando a experiência de uso. Por exemplo, digamos que você tenha um e-commerce ou portal de noticias que receba tráfego de todo o país. Se sua infraestrutura está alocada em São Paulo, usuários de qualquer localidade precisam chegar até seus servidores para efetivamente consumir seu conteúdo. Agora, se você utilizar uma CDN com capilaridade de entrega, seus usuários passam a receber o conteúdo através de pontos de presença mais próximos, reduzindo latência e trazendo ganhos em performance.

Como a CDN reduz latência

Além da redução de latência, uma CDN também pode fazer com que sua infraestrutura ganhe disponibilidade e escalabilidade, já que boa parte de seu conteúdo será entregue em cache, sem a necessidade de consultar sua hospedagem. Vale o adendo que a disponibilidade de um website nos tempos de hoje tem sido essencial para projetos digitais, então se você costuma receber mensagens do Google Search Console sobre erros de 5xx, este é um sinal sobre possíveis problemas de disponibilidade que podem afetar seus resultados orgânicos.

Já na questão de escalabilidade, imagine que uma determinada promoção ou artigo tenha ganhado bastante visibilidade, fazendo com que seu website receba muito mais tráfego do que o usual. Caso você não tenha uma CDN ou uma infraestrutura escalável, provavelmente seu site não aguentara essa carga, fazendo com que você fique offline exatamente no momento mais importante e lucrativo.

Como a CDN pode ajudar a melhorar o tempo de carregamento de um site

Definitivamente melhorar o tempo de carregamento de um site tem sido um grande desafio para profissionais de SEO, ainda mais desde 2018 quando o Google oficializou  que a velocidade de um site é um fator de ranqueamento.

Referência: Google Developers: Velocidade é um fator de ranqueamento

Latência: Conforme citamos no inicio desta publicação, a CDN faz que seu site seja entregue com mais capilaridade, reduzindo latência de entrega e consequentemente faz com que sua aplicação seja entregue com mais velocidade.

Tempo de resposta de seu site: O tempo de resposta (server response time) basicamente é afetado pela quantidade de visitas que seu site recebe, pelos recursos utilizados para carregar cada uma de suas páginas e pela qualidade de sua infraestrutura de hospedagem.

Uma das formas de reduzir o tempo de resposta de seu site é fazendo cache dinâmico (html, json..) o que pode acelerar ainda mais sua entrega, reduzindo métricas como TTFB (time to first byte), Start Render e Load Time, além de desonerar sua infraestrutura.

Vale citar que o próprio Google recomenda que sites reduzam o tempo de resposta do servidor para menos de 200 ms.

Politica de cache mais eficiente: O uso de CDN faz com que sua aplicação tenha politicas de cache mais eficientes, permitindo que você personalize seus tempos de TTL. Dentro da GoCache é possível determinar tanto o tempo de expiração de cache dos assets entregues pela CDN quanto pelo navegadores. Inclusive, alguns testes de performance usam essas informações na composição de suas notas. Por exemplo, o PageSpeed do Google considera a configuração de cache-control max-age e sugere, quando possível, que o tempo de cache de navegador seja de um ano ou mais.

É recomendado distribuir seus assets pela raiz de seu site ou por subdomínios

Evidentemente nem sempre é possível seguir dessa maneira, porém, muitos profissionais de SEO acabam negligenciando essa questão, já que por comodidade acabam usando plugins de cache que distribuem o conteúdo estático por hashs de distribuição, o que pode reduzir a autoridade de seu domínio.

Uma prática recomendada em SEO é usar a CDN para distribuir seus assets por subdomínios (exemplo: cdn.seudominio.com.br) ou atrelados diretamente ao a raiz de seu domínio (exemplo: seudominios.com.br).

Otimize suas imagens com a CDN sem esforço técnico

Otimizar as imagens da sua aplicação fazem com que você possa ter bons ganhos de performance, e definitivamente este é um ponto importante em SEO. Normalmente, webmasters costumam otimizar suas imagens antes mesmo do upload, mas nem sempre isso é possível ou viável.

Como a otimização de imagens funciona

Nem todas as soluções de CDN conseguem otimizar imagens, mas se você optar por usar a GoCache, é possível otimizar suas imagens sem nenhum esforço técnico. Para isso, basta habilitar nosso recurso de otimização chamado de Lithio, que faz compressão de imagens, remove metadados e converte imagens para webP ou JPEG progressivo.

HTTPS é um fator de ranqueamento

Assim como o tempo de carregamento, o Google também já sinalizou oficialmente que a abertura em HTTPS é usada como fator de ranqueamento orgânico.

Sabe-se que certificados SSL não precisam ser necessariamente administrados pela CDN, mas certamente utilizar o certificado de borda é uma maneira simples de adequar seu site para HTTPS. Um ponto positivo de usar o certificado SSL da GoCache é não precisar se preocupar com a renovação, garantindo que seu site responda sempre em HTTPS.

Inclusive, caso você use WordPress e queira aprender sobre como usar o SSL da GoCache, recomendamos o artigo abaixo:

Atenção com seu robots.txt e sitemap.xml

Caso você faça cache dinâmico, é importante avaliar se seu robots.txt e sitemap.xml estão em cache e qual a periodicidade em que esse cache é renovado para garantir que esses documentos estejam sempre atualizados.

Se necessário é possível configurar a CDN para dar BYPASS nestes documentos, obrigando que a entrega desses arquivos sejam feitas diretamente por sua infraestrutura.

Fique atento as métricas de Core Web Vitals

Em Maio de 2020 o Google se manifestou explicitamente sobre quais métricas de performance seriam usadas em seu mecanismo de busca: as chamadas Core Web Vitals.

Atualmente o Core Web Vitals usa três métricas:

  • Largest Contentful Paint (LCP) – mede a renderização do maior conteúdo visível da página.
  • First Input Delay (FID) –  mede o tempo que o navegador demorou para responder após a primeira interação do usuário.
  • Cumulative Layout Shift (CLS) –  mede a quantidade de mudanças de layout visíveis e inesperadas que aconteceram na página.

Sabe-se que a CDN pode ajudar a reduzir significativamente o tempo de carregamento e renderização, contribuindo para ganhos em Core Web Vitals. Além disso, a otimização de imagens pode reduzir drasticamente o tempo de download das imagens, acelerando o carregamento da página como um todo, mas principalmente, do maior conteúdo renderizado, que costuma ser uma imagem.

Caso queira conhecer mais sobre o Core Web Vitals, recomendamos a leitura do artigo abaixo:


Se você se preocupa com SEO, saiba medir a velocidade do seu site corretamente.

Se você busca ser um especialista em SEO já deve ter ouvido falar que o desempenho do website afeta seu posicionamento na SERP do Google. Essa discussão teve origem em 2010, quando o Google anunciou que passaria a usar o desempenho do site como um sinal em seus algoritmos de ranking. O motivo da inclusão se deve ao resultado de estudos internos da empresa, que indicaram que quando um site responde lentamente, os visitantes passam menos tempo nele. O efeito dessa decisão pode ser visualizado em um estudo conduzido em 2013, que indicou uma correlação entre a posição nas buscas e o tempo de resposta do primeiro byte (TTFB), como pode ser visto abaixo.

Porém, a falta de clareza de como o Google usa as informações de desempenho em seus algoritmos conduz muitos desenvolvedores e analistas de SEO ao erro, ao fazerem testes que podem conduzi-los a caminhos opostos aos objetivos ou gastarem tempo excessivo otimizando métricas que geram pouco impacto. Todo mês converso com dezenas de pessoas realizando seus testes equivocadamente, por isso achei muito importante desenvolver esse artigo para ajudar outras pessoas que passam pelo mesmo problema.

Dessa forma, espere ver neste artigo os seguintes assuntos:

  • Cuidado com métricas que não te levam a lugar nenhum;
  • Você pode estar configurando as ferramentas de teste de forma errada;
  • Você não deve se contentar apenas com ferramentas de teste.

Preocupe-se com a experiência do usuário e não com métricas pontuais

Uma das métricas mais comentadas quando se trata de otimização de desempenho de páginas web é Load Time (tempo de carregamento total da página). Porém, a suspeita de que essa não seja uma métrica ideal começa com a mesma pesquisa citada acima que indicou correlação entre TTFB e a posição no ranking do Google, quando também indicou a inexistência de correlação entre o Load Time e o posicionamento, independente do método de cálculo.

O próprio uso do TTFB como critério de indexação pelo Google foi negado no Twitter pelo conhecido integrante da empresa, John Mueller. Mas calma, isso não significa que a métrica ou o próprio desempenho não seja importantes. No mesmo tweet, ele afirma que o TTFB é um bom indicador para o desempenho sentido pelo usuário e, mais importante, “se você está focando em velocidade somente por razões de SEO, você está fazendo isso errado”.

Portanto a dica está dada: o Google procura que você faça uma página que seja rápida na percepção do usuário e não uma página otimizada para métricas específicas. Se fizer isso, por consequência, isso impactará no SEO.

Neste artigo, o Google apresenta um bom framework de como analisar se uma página é rápida. Coloque-se no lugar do usuário e faça as seguintes perguntas durante a navegação:

  • A página está funcionando?
  • A página é útil?
  • A página pode ser usada?
  • A página é agradável?

A experiência do usuário se baseia no quão rápido essas perguntas são respondidas. Por isso o Load Time não é uma métrica precisa. O carregamento total é um evento simplório que ocorre após todas essas perguntas terem sido respondidas. Já o TTFB, apesar de não dever ser o foco, como ocorre antes e é um limitante para o tempo em que todos esses eventos acontecem, tem bastante uso na hora de debugar e entender onde estão alguns gargalos que comprometem a experiência de navegação.

Como visto acima, a experiência do usuário na navegação é um assunto que pode ser extenso, portanto, para não deixar este artigo extenso, publicaremos em breve outro artigo explorando como analisar se sua página oferece uma experiência rápida ao visitante. Quer ser notificado quando for lançado? Clique aqui.

Use as ferramentas de teste corretamente

Quando vejo pessoas procurando testar a performance de seus websites, a maioria usa o PageSpeed Insights, o GT-Metrix e em menor proporção, o Webpagetest.org. O grande problema reside na forma como os testes são feitos: muitos usuários não conhecem as limitações, configurações e funcionamento de cada ferramenta de teste, executam os testes nas configurações padrão e obedecem cegamente às recomendações dadas nos resultados, podendo tomar decisões que deixarão seus sites mais lentos para os usuários e não o contrário.

Por exemplo, você sabia que o PageSpeed Insights, muito provavelmente, executa seus testes em um servidor localizado fora do Brasil? A localização exata não é conhecida, mas já fizemos testes internos que deram indícios que os IPs de onde partiam as requisições dos testes apresentavam menor latência para a Flórida, nos EUA. Por causa disso, se seu website tiver audiência brasileira e seus servidores estiverem localizados no Brasil, você pode receber uma recomendação de reduzir o TTFB, mesmo que seu website ofereça uma resposta rápida aos visitantes.

Quer outro exemplo? O GT-Metrix executa seus testes, por padrão, de uma instância localizada em Vancouver no Canadá, causando o mesmo problema citado acima sobre o PageSpeed Insights, se você não configurar corretamente. E você sabia que o GT-Metrix não detecta todas as CDNs que existem?

Isso não significa que você não deva usar essas ferramentas, basta entender seu funcionamento corretamente. No caso do PageSpeed Insights, você pode usar seu algoritmo, o Lighthouse, em suas próprias instâncias de teste, podendo realizar os teste em condições de localização que simulem melhor a localização de seus usuários. Você pode inclusive fazer o teste de seu próprio navegador: a partir da versão 60, o Chrome disponibiliza o Lighthouseem suas ferramentas de desenvolvedor, localizado na aba “Audits”. Já o GT-Metrix permite, para usuários logados, escolher a instância de teste (uma delas é no Brasil) e configurar para que ele reconheça sua CDN, caso não seja detectada.

O uso correto das ferramentas de teste também é um tema extenso e que merece ser abordado com atenção, por isso, lançaremos nos próximos dias publicaremos um guia de como aproveitar ao máximo as ferramentas de teste de desempenho. Click here para receber em primeira mão.

Vá a campo

Por último, uma coisa precisa ser dita. Ferramentas de teste retratam apenas um pequeno pedaço da realidade sobre o desempenho de seu site. Diferentes usuários possuem diferentes dispositivos, navegadores, provedores de internet, localização, etc., o que faz variar bastante a experiência de um para outro. Elas são boas para fornecer um ambiente controlado para testar otimizações, mas existem formas mais apuradas de saber se seu site é realmente rápido.

W3C lançou há alguns anos a padronização para as APIs Navigation Timing e Resource Timing, uma interface a partir da qual webmasters podem consultar os tempos que o usuário experimentou em sua navegação pelo website. As versões mais novas da maior parte dos navegadores suportam essas APIs, permitindo a geração de dados de grande parte das visitas.

Existem algumas opções de ferramentas que exploram essa API. O PageSpeed Insights, por exemplo, oferece uma análise dos últimos 30 dias das métricas Primeira Exibição de Conteúdo e Atraso na Primeira Interação.

Como pode ser visto na imagem abaixo, as barras verdes indicam qual porcentagem dos usuário tiveram uma experiência considerada rápida, as barras laranja uma experiência média e as barras vermelhas, uma experiência lenta.

Existem outras ferramentas mais completas para essa análise, denominadas Real User Monitoring (RUM), como o New Relic Browser e Pingdom. Elas oferecem a visão de diversas métricas do ponto de vista dos visitantes. Caso você não tenha orçamento para contratar essas ferramentas, o Google tem um artigo que introduz como começar a aferir os tempos de navegação reais usando as APIs Navigation Timing e Resource Timing.

Conclusão

Como você pode ver acima, não existe uma métrica chave de velocidade para otimizar o SEO de seu website. Como o próprio Google busca informar, se você oferecer uma boa experiência de navegação ao visitante, isso poderá impactar o seu ranking. E você só poderá otimizar essa experiência de forma efetiva olhando para as métricas corretas e fazendo as avaliações corretamente. Fique atento que em breve lançaremos dois artigos: um retratando quais as melhores métricas de velocidade com foco no usuário e como aferir corretamente a velocidade de um site.

Se estiver com pressa em otimizar, te convidamos a fazer um teste gratuito de nossa CDN. A partir dela, seu website será entregue aos usuários em servidores mais próximos, contribuindo para reduzir o tempo de carregamento da maioria dos elementos de sua página, o que melhora sensivelmente a velocidade percebida pelo usuário. Quando for se cadastrar, entre em contato, que teremos o prazer em ajudá-lo na configuração e a testar devidamente a evolução do desempenho. Conheça em: https://gocache.com.br/cdn-inteligente-brasil/.

Otimização de sites para SEO: um resumo completo

Melhorar o posicionamento de uma página no Google é um dos melhores investimentos de marketing a longo prazo que você pode fazer pelo seu negócio, seja ele um comércio eletrônico ou um blog que vive de publicidade.

E como o Google usa muitos fatores de ranqueamento, nós fizemos um resumo de alguns pontos muito importantes para a otimização de SEO para sites e vamos compartilhar com você.

 

Usar (exatamente) sua palavra chave no título da sua página tem atualmente uma pequena relação com o Ranking

Desde os primeiros dias dos mecanismos de busca, o título principal da página foi (de longe) o fator mais importante para SEO.

Isso porque o título dá às pessoas (e aos buscadores) uma visão geral sobre o assunto principal da página, as palavras que aparecem no seu título tem um impacto direto no posicionamento do seu site.

No entanto, queríamos ver se depois dos avanços do Google sobre Pesquisa Semântica o título da página tinha se tornado menos importante.

Descobrimos que o uso de palavras chave no título ainda continua relacionado com os rankings. No entanto, tem um relacionamento muito menor do que imaginávamos.

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Esse resultado mostrou que você não precisa necessariamente usar sua palavra chave exata no seu título para que o Google entenda o assunto da sua página.

Por exemplo, aqui estão os seis principais resultados para a palavra-chave “criação de lista de e-mails”:

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Observe como nenhum dos resultados contêm a palavra-chave exata “criação de lista de e-mails” em seu título, mas possui palavras chaves relacionadas como “como criar uma lista de Email”.

Este é um reflexo de que o Google não leva mais tão em consideração o uso exato das palavras chave depois que começou a usar a Pesquisa Semântica.

Resumindo: Incluir sua palavra chave no título do seu texto vai te ajudar com rankings para essa palavra chave. No entanto, devido à Pesquisa Semântica, o impacto não parece ser tão grande como já foi no passado.

Quanto mais links externos, melhor o posicionamento

Existem muitos rumores sobre os novos critérios de classificação (como interações sociais) que os mecanismos de busca usam hoje. Muitos disseram que os links externos estão se tornando menos importantes na otimização de sites para SEO.

Nós ficamos curiosos para ver se o Google continua ou não usando o número de links externos apontando para a sua página como um fator importante para a otimização de sites para SEO.

Para mensurar isso nós usamos o Ahrefs, uma API que determina o total de links apontando para cada página do seu site no nosso conjunto de dados.

Descobrimos que as páginas com mais links externos (backlinks) ainda assumem as melhores posições no Google.

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Embora o Google continue evoluindo os critérios do seu algoritmo, parece que os backlinks continuam sendo um critério de classificação importantíssimo.

Resumindo: Páginas com mais links externos tendem a rankear melhor do que páginas com menos links externos.

Os Rankings do Google estão intimamente ligados à autoridade do link de uma página

Além dos links externos, nós queremos responder outra pergunta: A autoridade da página que origina o link influencia no rankeamento da página que recebe o link?

A maioria dos especialistas em SEO concorda que a qualidade do link externo é tão importante quanto a quantidade de links externos.

Em outras palavras, é melhor ter um link com autoridade alta apontado para a sua página do que 100 backlinks de baixa qualidade.

E os nossos dados confirmam isso:

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De acordo com nosso teste, páginas que recebem link de um domínio de maior autoridade ranqueiam melhor do que páginas que recebem link de domínios de autoridade pequena. No entanto, essa relação não foi tão forte como o impacto da quantidade de links externos. Ou seja, a qualidade dos links é importante, mas a quantidade de links de domínios diferentes (referring domains) parece ser ainda mais importante.

Resumindo: A autoridade do link da sua página é importante.

Se quiser aprofundar o assunto, aqui nós temos uma lista completa com os 200 fatores de classificação do Google.

Usar o Texto Âncora de maneira exata tem boa relação com rankeamento

Desde que o Google lançou sua atualização do Penguin em 2012, muitos especialistas em SEO se posicionaram contra a construção de backlinks escritos com texto exato de âncora. No entanto, vários estudos sobre os critérios dos buscadores descobriram que o texto âncora ainda é importante.

É por isso que queríamos investigar se o texto âncora continuava sendo um critério de classificação importante.

Nossa pesquisa mostra que o texto âncora de correspondência exata tem uma relação muito grande com os rankings.

Logo no início das estratégias de SEO, os backlinks com texto exato de âncora foram uma estratégia muito eficaz. Por exemplo, se você quisesse classificar para a palavra-chave “flores on-line” , você faria com que seus links tivessem o texto âncora “Flores On-Line”

No entanto, o Google provavelmente reprimiu essa prática, começando com a atualização inicial do Penguin. Por esse motivo, não recomendamos criar muitos links que utilizem o texto exato como âncora, apesar de ajudar muito no rankeamento.

Resumindo: Backlinks criados com o texto de âncora realmente são eficazes no rankeamento. No entanto, devido ao risco de penalidade em caso de uso excessivo, não recomendamos o uso de texto de âncora, de correspondência exata, como principal tática de SEO.

Baixas taxas de rejeição estão muito relacionadas ao bom ranqueamento de um site

Muitas pessoas que trabalham com SEO já especularam que o Google usa os “dados de experiência” (como taxa de rejeição, tempo de permanência no site e taxa de clique) como fatores de ranqueamento.

Para testar essa teoria nós puxamos os dados de 100,000 sites e analizamos os resultados no SimilarWeb.

Especificamente, nós analisamos três métricas relacionadas a experiência do usuário: taxa de rejeição, tempo de permanência no site e taxa de cliques nos resultados de busca (CTR).

E nós descobrimos que os sites com uma taxa de rejeição baixa estão ocupando as posições mais altas dos rankings.

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Isso não significa que taxas de rejeição baixas levam para um melhor ranqueamento do site.

Sim, pode ser que o Google use a taxa de rejeição como um sinal de classificação (embora anteriormente tenha negado). Porém pode ser também o fato de que o conteúdo de alta qualidade mantém as pessoas mais envolvidas, mais tempo no site, levando para uma taxa de rejeição menor. Portanto, menor taxa de rejeição pode ser, na verdade, uma consequência de conteúdo bem escrito e bem feito.

Como este é um estudo de correlação, é impossível determinar um resultado definitivo apenas usando esses dados.

Resumindo: o Google pode usar a taxa de rejeição como um sinal de classificação. Ou o tempo gasto no site pode ser apenas uma consequência por ser um bom conteúdo, e não a causa do ranqueamento.

 

Experiência do Usuário e Velocidade do Site.

Reconhecendo que o Google também analisa os dados de experiência do seu site e usa como fator de ranqueamento, a velocidade de carregamento da sua página é um fator que também está relacionado à um bom posicionamento no Google.

Se a sua página não está carregando rapidamente, uma boa opção é usar uma Rede de Distribuição de conteúdo. É uma rede de servidores que armazenam réplicas do conteúdo de outros sites na memória (cache) e depois os entrega aos visitantes. Assim você  reduz o tempo de renderização e carregamento das páginas, aumentando as taxas de conversão e melhorando o posicionamento do site nos mecanismos de busca. Com esse vídeo rápido você pode conhecer melhor essa solução.

[youtube https://www.youtube.com/watch?v=WKxS_spzMOE&w=640&h=360]

Essas são modificações simples que você pode aplicar no seu site e acompanhar a melhoria dos resultados.

A otimização de sites para SEO é uma atividade constante, por isso acompanhe sempre o blog e fique por dentro das atualizações que podem te ajudar a ranquear ainda melhor e mostrar seus conteúdos na primeira página do Google.

HTTPS, URLs curtos e Markup melhoram o SEO do seu site?

Colocar o seu site no topo do Google é uma estratégia de retorno a longo prazo que não só vai aumentar as vendas no seu comércio eletrônico, mas diminuir também seus gastos com mídia paga.

É importante não só cuidar dos conteúdos, como também da estrutura do site. Por exemplo: Seu site carrega rápido? Suas URLs são amigáveis? Usa HTTPS para ser mais seguro?

Por isso, neste post, extraímos de uma pesquisa realizada pela Backlinko 3 importantes dicas de SEO relacionadas à estrutura do site, para você aplicar hoje mesmo e começar a ver os resultados.

HTTPS está correlacionado com melhor ranqueamento!

No ano passado, o Google convocou webmasters para que mudassem seus sites para uma conexão segura, através de HTTPS. Eles até chamaram o HTTPS de um “sinal de ranqueamento”. Mas o que os dados dizem?

Embora não tenha uma correlação forte, a Backlinko descobriu que o HTTPS esta sim relacionado com um ranqueamento melhor na primeira página do Google.

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Isso significa que você deveria migrar para HTTPS? Obviamente, a decisão é sua.

Mas mudar seu site para HTTPS é um projeto sério que pode causar problemas técnicos se não for bem planejado e realizado.

Então, antes de você introduzir o HTTPS, confira esse guia feito pelo Google.

Resumo da dica de SEO: Já que a associação entre o HTTPS e o ranqueamento do Google não foi tão forte – e o fato de que mudar para HTTPS não é um projeto tão simples – não recomendamos mudar imediatamente para o HTTPS. Mas, se você estiver iniciando um novo site, é melhor que o HTTPS já esteja desde o inicio.

Pra facilitar este processe, uma dica para lidar com os chatos detalhes de instalação de um certificado HTTPS é utilizar um Certificado SSL Gratuito, como o oferecido pela CDN GoCache.

 

Não existe relação entre Schema Markup e o Ranqueamento!

Existem vários comentários sobre a relação entre Schema markup e SEO.

A teoria surgiu de alguma coisa desse tipo: Schema markup dá aos buscadores uma compreensão melhor do que seu conteúdo significa. Esta compreensão mais detalhada irá incentivá-los a mostrar o seu site para mais pessoas.

Por exemplo, você pode usar o , dentro da tag de dados estruturados para deixar que o Google saiba que, quando você usar “Star Wars”, você está se referindo ao filme original, não a franquia como um todo.

Ou você pode usar o Schema para mostrar ao usuário a classificação dos produtos dentro do seu e-commerce, mostrando as famosas estrelinhas abaixo do link.

Todas essas coisas deveriam normalmente ajudar o site a ranquear. Na verdade, John Mueller, do Google, sugeriu que eles poderiam usar dados estruturados como um sinal de classificação no futuro.

No entanto, de acordo com a análise da Backlinko, a presença de dados estruturados não tem relação com o ranqueamento do Google. Talvez porque o Google tenha notado que esses Schema pode ser manipulados de uma forma que não será interessante para o usuário, apenas para melhorar o SEO.

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Resumo da dica de SEO: Sinta-se livre para usar dados estruturados em seu site. Mas não espere que ele tenha um impacto direto no seu ranqueamento. Talvez, essas informações ajudem em um aumento de CTR, que acabará influenciando no aumento de tráfego, mas atualmente não está diretamente relacionado ao ranqueamento.

 

URLs curtas ranqueam melhor do que URLs longas!

Geralmente recomenda-se que as pessoas usem URLs curtas para melhorar o SEO da página. Mas, por que?

Existem duas razões: Primeiro, uma URL curta como gocache.com/meu-post é mais fácil para o Google entender do que gocache.com/1/12/2016/blog/category/esse-e-o-titulo-do-meu-post.

Na verdade, de acordo com o Matt Cutts do Google, depois de 5 palavras na sua URL os algoritmos começam a valorizar menos essas palavras e simplesmente não dão muito crédito.

Então, o banco de dados do Google prefere URLs mais curtas.

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Felizmente, essa dica de SEO é simples de ser colocada em prática. Sempre que você publicar um novo conteúdo, torne a URL curta e simples.

Se você usa o WordPress, você pode definir o Link Permanent (permalink) para Nome do Post (post name):

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Então, sempre que você escrever um post, modifique a URL para um título simples e direto:

Observação importante: tenha certeza que as URLS amigáveis só sejam aplicadas nos seus futuros posts. Se você muda os links de posts antigo pode ter sérios problemas relacionados ao ranqueamento e seria preciso fazer redirects 301 (que redirecionam uma URL que mudou para uma nova permanentemente) para tentar manter o mesmo posicionamento.

Por exemplo, a URL do post: O que é SEO ? E como isso funciona? é simplesmente a palavra chave “o-que-e-seo-e-como-funciona”

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Segundo, uma URL longa tende a apontar para uma página que está há vários cliques de distância da página inicial. Isso geralmente significa que essa página possui uma autoridade menor. Menos autoridade, consequentemente significa posicionamento mais baixo.

Resumo da dica de SEO: Use URLs curtas sempre que possível e dê ao Google um entendimento maior sobre o que o seu conteúdo diz.

 

Conteúdos com pelo menos uma imagem performam melhor do que conteúdos sem nenhuma imagem!

Estudos descobriram que as páginas com boas imagens tendem a gerar mais visualizações e compartilhamentos sociais.

Isso sugeriu que, incluir muitas imagens dentro do seu conteúdo aumentaria as interações de usuário, e assim poderia melhorar o seu ranqueamento no Google.

Para medir o impacto do uso da imagem nos rankings, a Backlinko analisou a presença ou ausência de uma imagem no corpo da página (em outras palavras, no conteúdo da página)

De acordo com esses estudos, usar pelo menos uma imagem em seu conteúdo é significativamente melhor do que não ter nenhuma imagem.

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No entanto, quando analisamos o link entre o número total de imagens e rankings, não encontramos nenhuma correlação.

Isso sugere que existe um ponto de diminuição da efetividade dessa estratégia de SEO.

Resumo da dica de SEO: Usar uma única imagem é claramente melhor do que nenhuma imagem. Porém, incluir muitas imagens não parece ter um impacto grande nos mecanismos de pesquisa.

Gostou das dicas de SEO?

Com alguns pequenos detalhes você já  pode estruturar melhor a sua página e começar a rankear melhor hoje mesmo.

Dica bônus: Mesmo alterando todos esses de  talhes, um fator crucial não só para SEO, mas também para a experiência do usuário no seu site é a velocidade de carregamento da sua página.

E uma boa solução para melhorar a velocidade do seu site é utilizar uma rede de distribuição de conteúdo, ou CDN (Content Delivery Network).

CDN é uma rede de servidores que armazenam réplicas do conteúdo de outros sites na memória (cache) e depois os entrega aos visitantes, baseando-se na localização geográfica para conectá-los ao servidor mais próximo e mais rápido, reduzindo o tempo de transferência dos dados (latência). Assim o tempo de abertura de seu site ou loja diminuirá consideravelmente. Isto aumenta o engajamento dos visitantes e melhora, consequentemente, as taxas de conversão de seu e-commerce, ou a receita com publicidade de seu site.

Quer entender melhor como funciona? Agente um bate papo com a gente, e teste por 7 dias.

UX – User Experience: 10 perguntas e 4 ferramentas para melhorar a usabilidade do seu site

User Experience é a “experiência do usuário”, a soma de todas as experiências que você oferece ao seu usuário dentro do seu site. Isso inclui tudo sobre identidade visual, áudio, estética, usabilidade, pagamentos e também a experiência que o usuário leva com ele ao finalizar a compra. Isso é um fenômeno constante, e determina o jeito que o usuário vai se sentir, pensar e agir sobre o seu site. Otimizar a experiência do usuário não é uma ciência exata, mas um mix entre ciência e arte. Nenhuma receita de bolo funciona em todas as páginas, porque isso depende do tipo do seu negócio e do público alvo que você está visando.

Existem várias mudanças óbvias que cada dono de loja tem que aplicar para criar uma experiência de usuário significativa em seu site. Requer atenção aos menores detalhes.

Para entender qual o tipo de experiência o seu site está construindo e projetando, você precisa primeiro quebrar toda a user experience em experiências únicas, entregues em vários pontos de contato em seus sites.

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As 10 perguntas sobre Experiência do usuário – UX

  1. Qual a impressão imediata que o usuário tem quando chega ao seu site?
  2. Qual resposta o usuário recebe quando ele digita alguma coisa na busca por produtos?
  3. Qual e-mail o usuário recebe quando se cadastra no site, altera a senha, faz o cancelamento ou um pedido?
  4. Como você agradece os usuários quando eles executam uma ação (como novas inscrições, compras, assinaturas, etc)?
  5. O que acontece se um usuário chega a uma página onde o produto não está mais em estoque?
  6. O que acontece se um usuário procura por um produto que não existe?
  7. Qual a mensagem que aparece para um usuário que digita um e-mail inválido durante o checkout?
  8. Quanta informação é necessária para que um usuário realize uma compra completa?
  9. Como sua loja inspira confiança para os visitantes?
  10. Como sua loja informa ao usuário que a compra será rapidamente enviada a ele?

 

Existem milhares de pontos que podem criar uma boa ou péssima experiência do usuário em seu site. Cuidar desses pontos é uma das maneiras mais rápidas e seguras para melhorar os resultados do seu comércio eletrônico.

A maioria das lojas de e-commerce (especialmente pequenas e médias empresas) são construídas com foco em tecnologia. Estética e usabilidade e o processo de otimizar a Taxa de Conversão geralmente são deixadas para um segundo momento.

Encontramos lojas que são construídas com base em código de alta qualidade e apoiadas por uma grande infraestrutura de TI, mas que não oferecem uma experiência de usuário significativa e memorável. Isso leva os usuários que visitam essas lojas e deixá-las sem piscar um olho, muito menos, fazer uma compra. E essa experiência mediana dentro do site, faz com que o usuário inclusive se esqueça de já terem visitado sua página.

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Assim como essas lojas, você também tem a chance de causar uma boa impressão, mas se você falhar, não há dúvida de que o usuário vai fechar a página 15 segundos após abrir o site.

Esse abandono imediato naturalmente vai diminuir o seu ROI investido no desenvolvimento e na comercialização da loja.

A razão pela qual isso acontece é simples. Na maioria das vezes, a maior parte da atenção durante o desenvolvimento do site vai para a construção da estrutura, onde os designers projetam, os programadores codificam as funcionalidades, o time de qualidade reporta os bugs, os redatores escrevem conteúdo. Mas nenhum desses times dá uma atenção exclusiva ao processo de experiência do usuário. Claro, qualquer site criado a partir do zero levará em consideração como o usuário vai navegar na página de uma identidade visual atraente. Mas, ainda falta uma preocupação maior com User Experience nas fases iniciais, durante o processo de design e desenvolvimento

Assim, nossa ideia nesse texto é bastante clara – Te dar um ponto de partida de como melhorar a taxa de conversão do seu site, identificando e trabalhando nos pontos de contato que você pode ter ignorado durante a fase de desenvolvimento de sua loja virtual. Nós reunimos alguns pontos para serem observados e listamos de forma fácil e legível. Assim você, que é dono de um e-commerce,  não tenha nenhuma dúvida ou veja dificuldade em reconhecer o problema e implementar a solução para ele!

Então vamos lá:

Conheça seus clientes

Empatia é bom, mas não é a solução quando o assunto é otimizar a conversão. Você não pode introduzir mudanças em sua loja, simplesmente se colocando no lugar do seu cliente e esperando que os visitantes os amem e, eventualmente, comecem a comprar mais. É um critério muito subjetivo. Se você quiser melhorar as conversões, você precisa olhar de novo com uma perspectiva diferente da sua. Você precisa conhecer seus clientes com a ajuda de interações diretas e não apenas com “achismos”

Gaste tempo e recursos para conhecer seu negócio, seus clientes e seus concorrentes antes de criar um único teste. Muitos empresários e especialistas em taxas de conversão criam testes A/B e estratégias de sucesso antes mesmo de conhecer as regras do jogo (e como ganhar). Isso não funciona até estar 100% seguro sobre o que seus clientes desejam

Você pode usar as seguintes ferramentas para estudar o comportamento do cliente:

 

1) Use o Qualaroo para fazer pesquisas com os visitantes: Esta ferramenta de pesquisa on-line (anteriormente chamada KissInsights.com) fornece a maneira mais rápida de adicionar uma breve pesquisa para ser respondida pelos usuários (geralmente apenas uma ou duas perguntas) nas páginas importantes da sua loja.

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Usando Qualaroo, você pode fazer perguntas como:

  • Por que você decidiu comprar no nosso site?
  • Você nos recomendaria a seus amigos ou colegas? Por quê?
  • Como foi sua experiência comprando com a gente?
  • Como você nos descreve para seus amigos?
  • O que faria você comprar mais frequentemente em nossa loja?

2) Inspecione seus clientes: se você estiver no setor há algum tempo e tem uma base de clientes fiéis, o ponto de partida do processo de otimização de conversão no seu site é conversar com seus clientes e entender a perspectiva que eles têm sobre a sua loja ou seu negócio. Você pode usar o SurveyMonkey para enviar e-mails de pesquisas um pouco mais longas (4 a 5 perguntas) aos usuários e pedir que eles respondam, e até sorteios ou brindes como incentivo. Esta é a maneira mais rápida de descobrir problemas de conversão, caso você tenha uma boa lista de e-mails de empresas.

3) Use Olark para interações de bate-papo direto:

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esta ferramenta permite que você converse com os visitantes do seu site e forneça informações sobre sua empresa. Isso é muito útil para identificar quais os problemas que as pessoas enfrentam ao comprar de sua loja em um cenário ao vivo enquanto eles realmente estão executando uma compra. Esta visão altamente crucial pode ajudá-lo a descobrir padrões comuns, problemas freqüentes que podem ser compartilhados com sua equipe de desenvolvimento e marketing para melhorar ainda mais a experiência e a usabilidade do usuário no seu site.

4) Deixe seu site rápido: um dos pontos principais que influenciam na experiência do usuário é o tempo que ele leva para encontrar as informações no site. A primeira coisa que vem em mente é sobre conteúdos pouco objetivos e que só confundem a cabeça do usuário. Sim, esse é um ponto importante. Mas já parou pra pensar no tempo de carregamento da página? Além de ser um fator importante de ranqueamento da sua página no Google, também é um fator que influencia na user experience. Você pode resolver isso com plugins em seu WordPress, ou outra opção é contratar um sistema de CDN, que em resumo, irá salvar as informações do seu site em vários locais online, fazendo com que a informação chegue mais rápido ao usuário assim que ele abrir o site. Para saber mais o que é CND e como funciona veja esse post.

Veja esse vídeo, que explica melhor como uma CDN pode ajudar no User Experience de seu comércio eletrônico:

[youtube https://www.youtube.com/watch?v=WKxS_spzMOE&w=640&h=360]

E aí, o que achou dessas 4 dicas para melhorar a experiência do usuário em seu site? Quer acrescentar algo mais? Deixe um comentário abaixo.