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Botnet: O que é e como ela pode te prejudicar

Neste artigo, exploraremos o que é uma Botnet, como ela opera e de que maneiras pode prejudicar indivíduos e organizações.

O que é uma Botnet?

Uma Botnet, derivada da junção das palavras “robot” (robô) e “network” (rede), refere-se a uma rede de dispositivos comprometidos por malware e controlados remotamente por um atacante, sem o conhecimento dos proprietários desses dispositivos. Esses dispositivos, conhecidos como “bots” ou “zumbis”, podem incluir computadores pessoais, servidores, dispositivos IoT (Internet of Things), e até mesmo smartphones.

Como uma Botnet opera?

Infecção Inicial: A Botnet começa com a infecção de dispositivos por meio de malware. Isso pode ocorrer através de downloads maliciosos, anexos de e-mail, sites comprometidos ou outras vulnerabilidades de segurança.

Controle Remoto: Uma vez infectado, o dispositivo se conecta ao servidor de controle remoto do atacante. Esse servidor age como o centro de comando da Botnet, permitindo que o invasor envie comandos para todos os dispositivos comprometidos.

Coordenação de Atividades: Os dispositivos na Botnet podem ser coordenados para realizar diversas atividades maliciosas, como ataques DDoS (Distributed Denial of Service), envio de spam, roubo de informações pessoais, mineração de criptomoedas, entre outros.

Persistência e Atualizações: Muitas Botnets são projetadas para permanecerem persistentes nos dispositivos infectados, atualizando-se constantemente para evitar detecção e remoção.

Como uma Botnet pode prejudicar você?

Ataques DDoS: Uma Botnet pode ser utilizada para executar ataques de negação de serviço distribuídos (DDoS), sobrecarregando servidores e tornando serviços online inacessíveis.

Roubo de Informações: Os bots podem ser programados para roubar informações sensíveis, como senhas, dados bancários e informações pessoais, resultando em roubo de identidade e outros crimes cibernéticos.

Spam e Phishing: Botnets são frequentemente usadas para enviar grandes volumes de e-mails de spam e realizar ataques de phishing, disseminando links maliciosos e enganando usuários desavisados.

Mineração de Criptomoedas: Alguns atacantes usam Botnets para explorar recursos computacionais de dispositivos infectados, realizando operações de mineração de criptomoedas sem o conhecimento do proprietário.

Propagação de Malware: Botnets podem ser usadas para distribuir e propagar malware, aumentando a escala e a eficácia dos ataques.

Como se proteger contra Botnets?

Mantenha o Software Atualizado: Mantenha sistemas operacionais, aplicativos e programas antivírus sempre atualizados para corrigir vulnerabilidades conhecidas.

Use Senhas Fortes: Utilize senhas fortes e únicas para proteger seus dispositivos e contas online.

Antivírus: Utilize programas antivírus confiáveis para proteção em tempo real.

Conscientização: Esteja ciente das práticas de segurança online, evitando clicar em links suspeitos e baixar arquivos de fontes não confiáveis.

Monitoramento de Tráfego: Monitore o tráfego de rede para identificar atividades suspeitas e padrões incomuns.

A implementação de práticas de segurança robustas é fundamental para mitigar os riscos associados a essa forma sofisticada de ameaça digital.

Como a GoCache ajuda?

Bot Mitigation: A solução de bot mitigation da GoCache é capaz de identificar, classificar e bloquear acessos de bots ao correlacionar com inteligência artificial uma série de informações dos seus acessos

Rate limit: A solução de Rate Limit da GoCache permite o bloqueio automático de taxas anormais de acessos, minimizando os problemas causados por uma botnet

Firewall: O Firewall da GoCache permite a criação de regras granulares de bloqueios com possibilidade de combinar diferentes critérios de uma requisição HTTP como URL, IP, geolocalização, user-agent, entre outros. 

Edge Insights: O Edge Insights da GoCache entrega visibilidade total dos seus acessos, permitindo a identificação de padrões de acessos indesejáveis para  ajustes finos de alguma política de cibersegurança. 

Zero Trust – A era em que a confiança é um commodity raro

A confiança no mundo digital se tornou um recurso escasso, levando à adoção do princípio de “Zero Trust”. Este artigo explora o significado dessa abordagem e como ela desafia a noção tradicional de confiança na segurança cibernética.

O Conceito de “Zero Trust”

O Zero Trust é um modelo de segurança cibernética que se baseia na premissa de que as organizações não devem confiar automaticamente em qualquer usuário, dispositivo ou sistema, mesmo se estiverem dentro da rede corporativa. A confiança é uma commodity valiosa e não deve ser concedida sem verificações e validações constantes.

Por que a confiança é rara?

Na era digital, a confiança é rara devido à sofisticação crescente das ameaças cibernéticas. Hackers e cibercriminosos são habilidosos em se passar por usuários legítimos, explorando falhas de segurança e comprometendo sistemas de forma imperceptível. Assim, a confiança cega se tornou perigosa.

O perigo da confiança cega

Confiar cegamente em usuários, dispositivos ou sistemas em uma rede pode resultar em violações de segurança graves. Um único ponto fraco pode ser a porta de entrada para ataques devastadores, causando danos à integridade, confidencialidade e disponibilidade dos dados.

Princípios do Zero Trust

1. Verificação contínua de identidade:

Todas as identidades devem ser verificadas constantemente, independentemente da localização ou contexto.

2. Princípio do menor privilégio:

Acesso é concedido com base nas necessidades específicas de cada usuário ou sistema para desempenhar suas funções, minimizando os privilégios excessivos.

3. Microsegmentação:

A rede é dividida em segmentos menores e independentes, reduzindo a superfície de ataque e limitando o movimento lateral dos invasores.

4. Monitoramento e análise constantes:

O tráfego, atividades e comportamentos são monitorados e analisados continuamente para detectar padrões suspeitos e responder rapidamente a ameaças em potencial.

Implementando o Zero Trust

Implementar o Zero Trust requer uma abordagem holística que envolva tecnologia avançada, políticas de segurança bem definidas e educação constante dos usuários. É uma mudança de mentalidade que redefine a forma como as organizações abordam a segurança cibernética.

A era do Zero Trust é uma resposta crucial ao cenário cibernético em constante evolução. Confiar cegamente é um luxo que não podemos mais nos dar. A proteção de dados e sistemas agora exige uma mentalidade de desconfiança saudável e contínua validação de identidade e acesso. Adotar o Zero Trust é um passo vital para garantir a segurança de nossos ativos digitais na era moderna.

Proteger os ativos digitais nunca foi tão crucial, e a GoCache está comprometida em auxiliar empresas a fortalecerem suas defesas cibernéticas e a enfrentarem os desafios de segurança com confiança e eficácia.

Nesse contexto desafiador, a GoCache se destaca por oferecer serviços como o GoCache Managed Security, onde maximizamos a efetividade de seus produtos de segurança web.

Como proteger sua empresa contra vazamento de dados: Primeiros Passos

Garantir a segurança dos dados é uma prioridade incontestável no cenário empresarial digital contemporâneo.

Para manter a integridade das informações confidenciais e sensíveis da sua organização, é imperativo adotar uma abordagem ampla de segurança da informação. Neste artigo, vamos explorar estratégias essenciais para proteger sua empresa contra vazamento de dados e manter a confiança de seus clientes.

1. Conheça seus dados:

Inicie o processo de proteção de dados identificando e classificando os tipos de informações que sua empresa manipula. Entenda o valor desses dados e os possíveis riscos associados a eles. Essa compreensão é a base para a criação de medidas de segurança eficazes.

2. Implemente políticas de segurança claras:

Estabeleça políticas de segurança de dados claras e bem definidas. Eduque seus colaboradores sobre as melhores práticas de proteção, como a importância de senhas robustas, autenticação multifatorial e restrições de acesso baseadas em função. A conscientização é fundamental para manter todos os membros da equipe alinhados com os objetivos de segurança.

3. Invista em tecnologias de segurança:

Considere investir em tecnologias avançadas, como firewalls robustos, sistemas de detecção e prevenção de intrusões, criptografia e soluções de monitoramento em tempo real. Essas ferramentas são essenciais para detectar e responder rapidamente a qualquer tentativa de vazamento de dados, fortalecendo a defesa da sua empresa contra ameaças cibernéticas.

4. Mantenha-se atualizado:

A paisagem de segurança está em constante evolução, com novas ameaças e vulnerabilidades surgindo regularmente. Portanto, é crucial manter-se atualizado sobre as últimas tendências de segurança e ajustar suas estratégias de proteção de dados de acordo. Estar bem informado é a chave para manter sua empresa um passo à frente das ameaças digitais.

Proteger sua empresa contra vazamento de dados é uma responsabilidade que deve ser abraçada com seriedade. Investir tempo, recursos e esforços na segurança dos dados não apenas protege sua organização, mas também constrói a confiança dos clientes e fortalece sua posição no mercado. Esteja sempre atento e proativo na busca pela segurança da informação, por ser um investimento vital para o sucesso duradouro da sua empresa.

A evolução das ameaças cibernéticas e o que esperar do futuro

Assim como eu, você deve concordar que a evolução da tecnologia tem transformado nossas vidas de maneiras inimagináveis, mas com ela surgem desafios igualmente significativos, especialmente no campo da segurança cibernética. Neste artigo, exploraremos a evolução das ameaças cibernéticas e o que podemos esperar no futuro.

1. Crescente sofisticação das ameaças

As ameaças cibernéticas estão se tornando mais avançadas, explorando vulnerabilidades complexas em sistemas, redes e dispositivos. Os cibercriminosos estão usando técnicas avançadas de inteligência artificial e aprendizado de máquina para criar ataques altamente direcionados e adaptáveis.

2. Aumento de ataques de ransomware

Os ataques de ransomware, em que os hackers criptografam os dados de uma organização e exigem um resgate para desbloqueá-los, estão se tornando mais comuns e sofisticados. Esses ataques podem paralisar operações comerciais e custar milhões em danos e resgates.

3. Ataques a Dispositivos IoT

Com a proliferação de dispositivos IoT (Internet das Coisas), estamos enfrentando uma nova gama de vulnerabilidades. Os cibercriminosos podem explorar esses dispositivos para acessar redes e dados valiosos, comprometendo a segurança pessoal e corporativa.

4. Ameaças à privacidade e dados pessoais

A coleta massiva de dados pessoais pelas empresas levanta preocupações sobre a privacidade e a segurança dessas informações. As violações de dados estão se tornando mais frequentes, resultando em exposição de dados sensíveis e danos à reputação.

5. Cibercriminosos estatais e ataques de atribuição complicada

Os ataques cibernéticos patrocinados pelo estado estão se tornando mais comuns. A atribuição desses ataques se torna complexa, dificultando a responsabilização e a resposta eficaz.

6. Exploração de inteligência artificial para ataques cibernéticos

A inteligência artificial não é apenas uma ferramenta para a defesa cibernética, mas também está sendo usada para aprimorar as táticas de ataque. Os cibercriminosos estão explorando o potencial da IA para criar malware sofisticado e camuflar suas atividades.

O que podemos aprender com esse cenário?

A segurança cibernética é uma preocupação global que requer vigilância constante e aprimoramento contínuo. À medida que as ameaças cibernéticas evoluem, é imperativo que indivíduos, organizações e governos estejam sempre um passo à frente. Investir em medidas de segurança robustas, educação cibernética e colaboração internacional são aspectos-chave para enfrentar as futuras ameaças cibernéticas de forma eficaz.

Fique atento e esteja preparado para a evolução constante das ameaças cibernéticas. A segurança cibernética é uma batalha em curso, então conte com a GoCache para te ajudar nesses desafios. 

Web scraping e a importância da mitigação de bots

O web scraping, também conhecido como web harvesting ou web crawling, é uma técnica utilizada para extrair informações de websites de forma automatizada. Essa técnica é valiosa para diversas aplicações, como coleta de dados para análise de mercado, monitoramento de preços e até mesmo para pesquisa acadêmica. No entanto, quando não utilizado de forma ética e responsável, o web scraping pode gerar problemas, especialmente quando executado por bots não autorizados.

O que é web scraping?

Web scraping é o processo de coleta de informações de websites de forma automática, geralmente por meio de scripts ou bots que seguem um padrão definido para extrair os dados desejados. Os bots percorrem as páginas da web e coletam informações relevantes, que podem dar a um concorrente, por exemplo, vantagens competitivas.

Um exemplo comum em e-commerce seria a utilização de web scrapping pra coletar informações de preços, promoções, e estoque de produto de algum concorrente.

Outro exemplo é a utilização de web scrapping por um portal de conteúdo que pode identificar um furo de notícia, postá-lo rapidamente, e ganhar parte do tráfego orgânico que iria pro seu concorrente.

Desafios e problemas associados ao web scraping

Embora o web scraping tenha suas aplicações legítimas, também pode ser usado de maneira maliciosa ou abusiva. Bots de scraping podem sobrecarregar um servidor, consumindo seus recursos e afetando o desempenho do site. Além disso, podem violar os termos de serviço de um site, infringindo direitos autorais e de propriedade intelectual.

A importância da mitigação de bots

Para mitigar os efeitos indesejados do web scraping, é essencial investir em uma solução eficaz de bot mitigation. Essa solução é projetada para identificar, bloquear e gerenciar o tráfego de bots, permitindo que os sites foquem em servir os usuários legítimos sem interrupções.

Como uma solução de bot mitigation pode ajudar

  • Identificação precisa de bots: As soluções de bot mitigation possuem algoritmos avançados que permitem identificar padrões de comportamento associados a bots. Essa identificação precisa ajuda a separar o tráfego humano do tráfego gerado por bots.
  • Bloqueio eficaz de bots maliciosos: Uma solução de qualidade é capaz de bloquear bots maliciosos instantaneamente, impedindo a sobrecarga dos servidores e protegendo a integridade do site.
  • Gerenciamento de acesso: Além de bloquear bots maliciosos, a solução de bot mitigation pode gerenciar o acesso de bots legítimos. Isso é importante para garantir que as atividades de scraping autorizadas não causem danos ao servidor ou violem os termos de serviço.
  • Análise de padrões de tráfego: A solução pode analisar os padrões de tráfego para detectar comportamentos suspeitos, possibilitando uma resposta rápida e eficaz em tempo real.

Como a GoCache pode te ajudar:

O web scraping é uma ferramenta poderosa para extrair informações valiosas da web. No entanto, é crucial utilizá-la de maneira ética e responsável. Implementar uma solução de bot mitigation eficaz é fundamental para proteger os servidores e garantir que o web scraping seja conduzido de maneira ética e dentro dos limites estabelecidos. 

Conheça um pouco mais sobre nossos recursos de Bot Mitigation, que podem te ajudar a proteger sistemas e websites contra atividades maliciosas de bots que podem resultar em violações de dados, fraudes e tempo de inatividade, além de garantir uma experiência positiva para os seus usuários legítimos.

O Valor do Pentest Tradicional: Por que Profissionais são Indispensáveis em Testes de Segurança Cibernética?

A segurança cibernética é uma preocupação premente. À medida que a tecnologia avança, também evoluem as táticas dos cibercriminosos. Diante deste contexto, surge um dilema: a crescente popularidade das soluções automatizadas em pentests, muitas vezes em detrimento da abordagem tradicional envolvendo especialistas humanos. Este artigo explora o porquê de confiar exclusivamente em relatórios de ferramentas conhecidas pode ser uma decisão arriscada.

O Dilema das Soluções Automatizadas

As soluções de varredura de vulnerabilidades são, sem dúvida, uma ferramenta valiosa na proteção contra ameaças cibernéticas. No entanto, elas possuem limitações notáveis. Ao fornecer um panorama apenas superficial, deixam de fornecer o contexto crítico necessário para avaliar verdadeiramente o risco associado a uma vulnerabilidade. Faltam a elas a interpretação humana e a capacidade de discernir entre uma falha trivial e uma ameaça séria.

Além das Ferramentas: A Importância da Experiência Humana

Enquanto as ferramentas podem identificar padrões e sinais de alerta, elas carecem da capacidade de discernimento e experiência humana. Profissionais de segurança cibernética trazem um conjunto valioso de habilidades analíticas e uma compreensão aprofundada de sistemas complexos. É esta habilidade de interpretar os resultados e compreender as nuances das configurações que muitas vezes leva à descoberta de vulnerabilidades que escapam à detecção automatizada.

A Abordagem Holística do Pentest Tradicional

O pentest tradicional vai além da mera varredura de vulnerabilidades. Ele envolve a simulação de ataques reais, replicando as táticas de adversários experientes. Esta abordagem oferece uma visão abrangente da postura de segurança de uma organização, identificando não apenas vulnerabilidades óbvias, mas também ameaças latentes que podem passar despercebidas em uma análise automatizada.

Economia de Longo Prazo vs. Riscos a Curto Prazo

Ao considerar o investimento, é crucial pesar os custos iniciais de um pentest tradicional contra os riscos associados à dependência exclusiva em soluções automatizadas. Embora um pentest tradicional possa envolver um investimento inicial mais substancial, a identificação de vulnerabilidades críticas e a prevenção de potenciais breaches de segurança podem levar a economias significativas a longo prazo.

A Necessidade Inabalável de Profissionais em Pentests

Em última análise, a segurança cibernética não pode ser simplificada a uma questão de ferramentas vs. profissionais. Ambos desempenham papéis complementares e cruciais. Enquanto as soluções automatizadas oferecem eficiência e conveniência, os profissionais trazem discernimento humano e experiência que são insubstituíveis. Portanto, a decisão sensata é uma abordagem híbrida que capitaliza o poder das ferramentas e a experiência dos especialistas.


Derick Berg Fontes | IT Operations Director na GoCache

CDN Specialist | CyberSecurity | Hybrid Infrastructure | Network Architecture

Linkedin: /in/derickfontes/


Tendências em Cibersegurança: Protegendo seu negócio na era digital

A segurança cibernética é uma preocupação central para organizações de todos os tamanhos, e com a evolução constante da tecnologia, as ameaças cibernéticas também evoluem. A cibersegurança é um campo dinâmico que exige adaptação constante para manter os dados e sistemas de uma empresa seguros contra ameaças cada vez mais sofisticadas. Vamos explorar algumas tendências emergentes em cibersegurança que estão moldando o cenário atual e que são cruciais para a proteção dos negócios.

1. Inteligência Artificial e Aprendizado de Máquina na Cibersegurança:

A Inteligência Artificial (IA) e o Aprendizado de Máquina (ML) estão sendo amplamente incorporados nas soluções de segurança cibernética. Essas tecnologias ajudam a identificar padrões e comportamentos anômalos em grande volume de dados, permitindo uma detecção mais rápida e precisa de ameaças.

2. Zero Trust Architecture (Arquitetura de Confiança Zero):

A abordagem Zero Trust assume que não se pode confiar em nenhuma parte, seja dentro ou fora da organização. Todas as conexões e acessos são tratados como não confiáveis até que sejam verificados e autenticados. Essa arquitetura redefine a maneira como as organizações abordam a segurança, priorizando a proteção dos ativos e dados mais críticos.

3. Internet das Coisas (IoT) e Segurança:

Com a proliferação de dispositivos IoT, a superfície de ataque está se expandindo. Os dispositivos IoT muitas vezes têm vulnerabilidades de segurança, tornando-os alvos ideais para ataques. A cibersegurança precisa se adaptar para proteger efetivamente esses dispositivos e a integridade dos dados que eles manipulam.

4. Multi-Fator de Autenticação (MFA) e Biometria:

A autenticação avançada, como MFA e biometria, está se tornando uma prática padrão para reforçar a segurança. Esses métodos adicionais de autenticação reduzem significativamente o risco de acesso não autorizado, pois exigem múltiplas formas de verificação de identidade.

5. Resposta Orquestrada a Incidentes:

A orquestração e automação da resposta a incidentes estão ganhando destaque. As organizações estão implementando ferramentas que automatizam ações de resposta a incidentes, permitindo uma reação mais rápida e coordenada a ameaças em constante evolução.

6. Privacidade e Conformidade:

Regulações de privacidade, como o GDPR na Europa e a LGPD no Brasil, estão impulsionando as organizações a adotarem práticas de segurança mais rigorosas. A conformidade com essas regulamentações é essencial para evitar penalidades legais e proteger a privacidade dos dados dos clientes.

7. Ataques Cibernéticos Aperfeiçoados:

Os cibercriminosos estão constantemente aprimorando suas técnicas de ataque, incluindo ataques de ransomware, phishing sofisticado e engenharia social. As organizações devem estar preparadas para lidar com essas ameaças avançadas por meio de treinamento adequado, atualizações de segurança e medidas preventivas.

Em um cenário cibernético em constante evolução, as empresas precisam ficar à frente das tendências emergentes em cibersegurança. A implementação eficaz dessas tendências pode garantir uma postura de segurança robusta e proteger os ativos e dados valiosos de uma organização contra as ameaças digitais. É crucial investir em tecnologias e estratégias de proteção que possam se adaptar e evoluir para enfrentar os desafios de segurança atuais e futuros. A GoCache está comprometida em oferecer soluções confiáveis para ajudar as organizações a se protegerem contra as ameaças cibernéticas em constante evolução.

Razões para realizar testes de penetração – Pentest

Os testes de penetração (também conhecidos como pentests ou hacking ético) referem-se ao processo de segurança que avalia as aplicações do seu sistema de computador em busca de vulnerabilidades e susceptibilidade a ameaças como hackers e ciberataques. Exemplos de vulnerabilidades incluem bugs de software, falhas de design e erros de configuração.

Os pentests são ocasionalmente conhecidos como ataques de White Hats porque envolvem a tentativa de uma parte benevolente de invadir um sistema. As empresas devem realizar testes de penetração regularmente, pelo menos uma vez por ano, para garantir que sua infraestrutura de Tecnologia da Informação (TI) permaneça forte e bem protegida. Embora as empresas de tecnologia e organizações de serviços financeiros realizem com mais frequência os testes de penetração, todos os tipos de organizações podem se beneficiar muito ao realizar esse tipo de avaliação.

O que são testes de penetração?

Os pentests podem ser realizados contra intervalos de endereços IP, aplicações individuais ou mesmo com base no nome de uma organização. E possuem o objetivo de identificar pontos fracos na defesa de um sistema por meio de um ataque simulado pode ajudar as empresas a obter informações sobre diferentes maneiras pelas quais, hackers podem obter acesso não autorizado a informações sensíveis e/ou pessoais, ou se envolver em algum outro tipo de atividade maliciosa que pode resultar em uma violação de dados. Essas violações de dados dependendo do objetivo do atacante, possuem a capacidade de serem extremamente custosas para as organizações, e desgastante para a confiança dos clientes. O grau de acesso que um atacante pode atingir depende do que sua organização está tentando testar.

Os cinco principais tipos de testes de penetração são: testes direcionados, testes internos, testes externos, testes cegos e testes duplo-cegos. Cada tipo de teste dá a um atacante um nível diferente de acesso ao sistema e às aplicações de uma organização.

Aqui estão dois exemplos de testes de penetração:

Fornecer a uma equipe de consultores o endereço do escritório de uma organização e instruí-los a tentar entrar em seus sistemas. As diferentes técnicas que a equipe poderia usar para invadir o sistema incluem engenharia social (pedir a um funcionário de nível inferior que faça verificações de segurança) e ataques complexos específicos de aplicativos.

Quando uma organização realiza testes de penetração depende de vários fatores, incluindo:

  • Tamanho da presença online
  • Orçamento da empresa
  • Regulamentação e conformidade
  • É amplamente acessível pela internet

Os testes de penetração também devem ser personalizados de acordo com as necessidades e objetivos específicos da organização, bem como com a indústria à qual ela pertence. Relatórios de acompanhamento e testes de vulnerabilidade também devem ser conduzidos. Um relatório adequado deve indicar claramente quais aplicações ou sistemas foram testados e relacionar cada um deles à sua vulnerabilidade.

Por que os testes de penetração são importantes?

Em 2015, o Instituto Ponemon conduziu um estudo sobre o custo das violações de dados que entrevistou 350 organizações de 11 países diferentes que haviam sofrido violações de dados. Quase metade dessas violações (47%) foi resultado de um ataque malicioso, e o restante ocorreu devido a falhas no sistema e erros humanos.

1) Preparação para um ataque

Os testes de penetração também podem fornecer soluções que ajudarão as organizações não apenas a prevenir e detectar invasores, mas também a expulsar tal invasor de seu sistema de maneira eficiente.

2) Identificação de Riscos

Os testes de penetração também oferecem insights sobre quais canais em sua organização ou aplicativo estão mais em risco e, portanto, que tipos de novas ferramentas de segurança você deve investir ou protocolos que deve seguir. Esse processo pode ajudar a descobrir várias vulnerabilidades importantes do sistema que você pode nem ter pensado.

3) Redução de Erros

Relatórios de testes de penetração também podem ajudar os desenvolvedores a cometer menos erros. Quando os desenvolvedores entendem exatamente como uma entidade maliciosa lançou o ataque em um aplicativo, sistema operacional ou outro software que eles ajudam a desenvolver, eles ficarão mais conscientes/atentos em relação aos problemas que geraram uma brecha no passado.

Também deve ser observado que a realização de testes de penetração é especialmente importante se sua organização:

  • Fez atualizações significativas, ou outras mudanças recentes em sua infraestrutura de TI ou aplicações
  • Aplicou patches de segurança ou modificou políticas de usuários finais

Se você deseja obter mais informações sobre testes de penetração, entre em contato com os experientes analistas de cibersegurança da GoCache.

Cibersegurança: Encarando o Desafio sob a Perspectiva do Atacante

No recente evento Expand 2023, promovido pela Redbelt Security, executivos brasileiros se reuniram para discutir os desafios crescentes em cibersegurança, bem como as tendências emergentes na área. Com a preocupante evolução dos ciberataques, líderes do setor ressaltaram a importância de adotar uma abordagem estratégica para combater as ameaças virtuais.

Uma das áreas mais visadas pelos atacantes é a infraestrutura das empresas. Nycholas Szucko, diretor regional de Vendas da Nozomi, enfatizou a importância de eliminar silos dentro das organizações, uma vez que essas barreiras internas podem facilitar ataques bem-sucedidos.

“Uma estratégia de cibersegurança homogênea, envolvendo todas as áreas da empresa, é mais assertiva. É fundamental conhecer as vulnerabilidades de cada departamento e envolvê-los nos esforços de proteção. Precisamos ser mais do que resilientes; precisamos ser antifrágeis, capazes de nos aperfeiçoar para resistir melhor aos próximos desafios”, afirmou Szucko.

Ele comparou a cibersegurança a um jogo, em que os hackers são jogadores desconhecidos que constantemente se aprimoram e mudam as regras em um jogo interminável, visando ganhos financeiros ou causar danos. Essa característica exige que os gestores de cibersegurança estejam sempre alerta e se conectem em uma rede de confiança para compartilhar conhecimentos, estudar e aprender continuamente, buscando estar à frente para proteger empresas, dados, patrimônio e reputação.

Eduardo Lopes, CEO da Redbelt Security, acrescentou que elevar os padrões de segurança das organizações requer pensar como um atacante, o que implica em tomar decisões rápidas baseadas em probabilidades e realizar testes constantes da infraestrutura”. Garantir a segurança e a visibilidade total de todos os dispositivos e softwares é fundamental diante do avanço da transformação digital e da adoção mais intensa de tecnologias IoT e IA. Quanto maior a visibilidade, menor a surpresa no caso de uma invasão”, destacou Lopes.

A colaboração entre as equipes e áreas também foi enfatizada como um ponto fundamental na estratégia de segurança. Segundo Szucko, os gestores de TI e CISOs precisam trabalhar em colaboração com os profissionais das diversas áreas produtivas, conhecendo detalhadamente os equipamentos, necessidades e especificidades de cada fabricante. Essa colaboração é essencial, pois ataques a áreas críticas da empresa, como linhas de produção, podem causar prejuízos significativos e deixar a empresa sem alternativas além de pagar resgates.

A análise de comportamento também ganhou destaque, conforme revelado por Leonel Conti, superintendente de Cyber da Sompo. A abordagem focada em comportamentos visa gerenciar riscos e traduzir o impacto efetivo das ameaças nos negócios. Conti enfatizou a importância de definir processos para a proteção da empresa antes de investir em tecnologias.

Com a evolução das redes multisserviços 5G e 6G, a adoção de tecnologias de IA e IoT deve aumentar, ampliando o desafio da cibersegurança. Isso exigirá planos de contingência mais adaptáveis e preparados para enfrentar novos riscos que surgirão rapidamente. Em um mundo em constante transformação digital, é essencial que gestores de cibersegurança fortaleçam suas redes e invistam em aprendizado contínuo, buscando novas tecnologias e estratégias de defesa. A união de esforços é fundamental para tornar empresas mais fortes e resilientes contra as ameaças cibernéticas em constante evolução.

Fonte: https://itforum.com.br/noticias/ciberseguranca-deve-ser-encarada-sob-perspectiva-do-atacante/

TLS Fingerprint – O que é?

Em seu nível mais básico, o Transport Layer Security (TLS) é um algoritmo que criptografa todo o tráfego da Internet e ajuda você a se manter seguro online. Para ser mais preciso, é um protocolo usado para criptografar comunicações baseadas na web entre um cliente e um servidor, usando conjuntos de algoritmos criptográficos. Antes que o TLS possa ser usado na comunicação, o cliente e o servidor passam por um processo conhecido como handshake do TLS.

A identificação de um cliente com base nos dados de sua mensagem Client Hello durante um handshake do TLS é chamada de fingerprinting do TLS.

Algumas maneiras comuns de usar o fingerprinting do TLS são:

  • Obter informações sobre um cliente na web, como sistema operacional ou versão do navegador.
  • Analisar o tráfego TLS criptografado, permitindo que seu provedor de serviços de Internet adivinhe quais sites você está usando e quais ações você realiza enquanto navega na web.
  • Obter informações sobre um servidor remoto, como sistema operacional ou software do servidor.
  • A identificação exclusiva de um cliente também pode ser útil para casos de uso de anti-fraude, pois usuários mal-intencionados muitas vezes tentam ocultar sua identidade para realizar várias atividades fraudulentas em um site. Enquanto a identificação de usuários usando cookies e fingerprinting do navegador, o fingerprinting do TLS pode ser uma camada de identificação mais confiável que a anterior para o seu sistema de anti-fraude.

Neste artigo, você aprenderá os detalhes de como funciona o fingerprinting do TLS e como isso pode ajudá-lo a compreender melhor sua rede e fontes de tráfego, além de proteger seu site contra fraudes.

O Handshake do TLS

O processo de handshake começa com o cliente solicitando que o servidor inicie uma sessão segura. Como o protocolo TLS tem várias versões e opções de criptografia, o cliente envia primeiro seus métodos de criptografia suportados (também conhecidos como conjuntos de cifras), e a versão atual do TLS em uma mensagem Client Hello para iniciar uma comunicação com o servidor.

O servidor então analisa essa solicitação e compara a lista de conjuntos de cifras no Client Hello com a lista de cifras suportadas pelo servidor. Em seguida, ele envia uma mensagem Server Hello para o cliente contendo seu protocolo TLS, o conjunto de cifras escolhido e o certificado SSL do servidor, que inclui a chave de criptografia pública do servidor.

Alguns passos adicionais no processo de handshake não são relevantes para o fingerprinting do TLS.

Quando o cliente recebe o certificado digital do servidor, ele usa a chave pública da autoridade de certificação emitente para verificar a assinatura digital do certificado. O nome do servidor no certificado deve corresponder ao nome DNS do servidor, e o certificado não deve estar expirado.

Após a verificação adequada, o cliente envia uma segunda sequência aleatória conhecida como segredo pré-mestre. Isso é criptografado usando a chave pública do servidor. Por fim, o servidor descriptografa o segredo pré-mestre com a chave privada, e tanto o cliente quanto o servidor geram uma chave de sessão usando o seguinte:

  • Sequência aleatória do cliente
  • Sequência aleatória do servidor
  • Segredo pré-mestre

Eles devem chegar ao mesmo resultado.

Por fim, o cliente envia uma mensagem finished criptografada com a chave de sessão, e o servidor responde com uma mensagem finished que também é criptografada com a chave de sessão.

Quando o cliente e o servidor estão criptografados de maneira segura e simétrica, o handshake do TLS está completo.